Em uma história ainda mal explicada, foi tirada a continuidade de Guto Ferreira. Desde então, o Remo coleciona negativas e segue sem técnico.
A ansiedade da torcida gera cobranças e desgaste para o executivo Marcos Braz que, por sua vez, disse que deve ser cobrado, mas por resultados.
Contratar jogadores sem um técnico no processo é uma perigosa incoerência. Não contratar porque não tem técnico é perda de tempo. Lá na frente, vai ter que escolher entre as “sobras”.
Pagar a multa rescisória de Eduardo Batista ao Criciúma (SC) é contradizer a explicação dada para a não renovação de Guto Ferreira. Como o clube não podia assumir um compromisso para o futuro, mas pode assumir outro da mesma natureza agora?
Não compensou
Nas contratações do Remo para a temporada 2025, o pior resultado foi do meia Dodô. Jogador caro que até começou bem nos jogos do Parazão e teve dias de “xodó”, mas murchou e caiu no esquecimento. Fez 19 jogos, nenhum integral. Marcou 3 gols, todos no Estadual.
Recurso
Jurídico do Remo já trabalha na construção do recurso ao Pleno do STJD contra a decisão em primeira instância, onde foi apenado com a perda de 1 mando de jogo pela briga de torcidas no jogo contra o Avaí (SC), em Florianópolis (SC). Nico Ferreira e Diego Hernandez suspensos por 4 jogos no Brasileirão.
Punição
O Remo começou a temporada atual com suspensão a cumprir na Série B, mas conseguiu antecipar para a Copa Verde e cumpriu no jogo contra o São Raimundo (RR) e foi eliminado sem o testemunho da torcida. A pena havia sido causada pela mesma “torcida organizada”, em jogo contra o ABC (RN), em Natal (RN).
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 16/12/2025


