Caio Vinícius, Marrony, Panagiotis Tachtsidis e Kayky – Foto: Raul Martins (Clube do Remo)
Caio Vinícius, Marrony, Panagiotis Tachtsidis e Kayky – Foto: Raul Martins (Clube do Remo)

A importância da partida entre Avaí (SC) e Remo, neste sábado (15/11), a partir das 16h30, vai além dos 3 pontos em disputa – representa a chance de chegar à “antessala” de um salto gigantesco do clube, saindo do bloco intermediário para ocupar um lugar no banquete das elites do futebol brasileiro. Financeiramente, significa triplicar a receita atual – cerca de R$ 50 milhões.

Caso vença o time catarinense e supere o Goiás (GO) na última rodada, o Remo conseguirá – sem precisar de combinações de outros resultados – um feito esperado pela torcida há 3 décadas – a volta à Série A nacional.

Pelo lado técnico, o acesso colocará o Leão no patamar mais alto do Campeonato Brasileiro, sonho acalentado pela diretoria, mas que poucos acreditavam ser possível no início desta Série B.

A estratégia ousada que cercou a campanha justifica o entusiasmo dos principais responsáveis pela caminhada. Tudo isso, obviamente, só vai fazer sentido caso o time siga correspondendo em campo. Conforme palavras do próprio técnico Guto Ferreira, nada está ganho e só o resultado final permitirá comemorações.

Contra o Avaí (SC), que deve escalar sua melhor formação, o Remo terá que funcionar em alta rotação, corrigindo os erros vistos no empate contra o Novorizontino (SP). A lentidão excessiva foi o problema mais preocupante. Afinal, o Leão conseguiu a arrancada de 6 vitórias com transição rápida e muita velocidade nas manobras ofensivas.

O retorno do volante Caio Vinícius e do atacante Diego Hernandez enche a torcida de esperança para o confronto. Ambos são peças essenciais no mecanismo de saída em velocidade e aproveitamento das ações pelos lados. Por isso mesmo, o caminho para chegar ao triunfo passa pela dupla.

Blog do Gerson Nogueira, 15/11/2025

1 COMENTÁRIO

  1. Futebol esta fora do domínio da lógica sem considerar o emocional. No futebol o emocional é mais definitivo do que o dinheiro. o Leão realmente ainda pode terminar no G4, entretanto o mais importante é darmos condições de bom funcionamento ao CT, a prioridade é terminar o CÊ no presente momento não deve ser prioridade subir. Querer entrar para a elite sem estrutura é suicídio. Torcida gigante deve estruturar grandes Clubes antes de querer participar entre os maiores clubes do Brasil ou do mundo.

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