O Remo, que foi direto de Novo Horizonte (SP) para Florianópolis (SC), com a intenção de reduzir o desgaste causado pela viagem, vem treinando na capital catarinense e mantendo o foco no confronto de sábado (15/11). O time se recompõe com o retorno de Caio Vinícius ao meio-campo e de Diego Hernandez ao ataque.
A partida, apesar da boataria em torno do Avaí (SC), deve ser mais difícil e tensa do que se imagina. Por mais que o adversário venha a utilizar um time mesclado, é improvável que o Remo tenha suas ações facilitadas. Sem pressão, reservas e garotos da base costumam se superar nesses momentos.
Caio e Hernandez são reforços importantes, capazes de compensar a perda do lateral-direito Marcelinho, lesionado gravemente na partida contra o Novorizontino (SP). O Departamento Médico azulino trabalha para colocar o jogador em condições para o jogo, mas a dúvida permanece.
Caio Vinícius é o melhor exemplo da reconfiguração imposta ao time do Remo pelo técnico Guto Ferreira. Desde que assumiu o comando, o volante se tornou peça de equilíbrio, tanto na marcação à frente da zaga quanto na surpreendente capacidade de se tornar uma peça ofensiva.
Marcou 4 gols nesta nova fase, funcionando como motor nos avanços do Remo, superando bloqueios fortes, como o que o time terá pela frente no estádio da Ressacada. A ação na área adversária, surpreendendo a marcação com chegadas entre os zagueiros, é uma forte arma azulina na competição.
Hernandez é outra peça-chave, pois tornou-se uma alternativa a um ataque que antes vivia exclusivamente da presença e do oportunismo de Pedro Rocha. Com o uruguaio avançando pela direita e arriscando chutes de média distância, o Remo tornou-se muito mais agudo.
Blog do Gerson Nogueira, 13/11/2025


