Nada é fácil na Série B mais imprevisível dos últimos anos. Não há um favorito destacado para o acesso e nem para título, com 10 times na briga pelas 4 vagas que levam ao paraíso da Série A. Só isso já atesta o grau de dificuldades desta edição da competição.
Com uma campanha consistente, o Remo está no páreo, mas tem um dos caminhos mais duros até o acesso. Nos 6 jogos que terá pela frente, o Leão precisa de mais 12 pontos, o que lhe permitiria terminar o campeonato com 63 pontos, limite que os matemáticos consideram suficiente para o acesso – embora em 2024 e 2023, os times que ficaram em 4º lugar, Ceará (CE) e Atlético (GO), respectivamente, tenham terminado com 64 pontos.
Os azulinos vão encarar Athletic (MG), Chapecoense (SC) e Goiás (GO) em casa; Novorizontino (SP), Avaí (SC) e Cuiabá (MT) fora. São os obstáculos na rota do acesso, nada menos que 4 adversários diretos na luta por uma vaga no G4.
Adversário deste sábado (18/10), a partir das 20h30, no Baenão, o Athletic (MG) é o único time da parte inferior da tabela, ocupando a 15ª posição.
A essa altura, é fundamental para o Remo de Guto Ferreira vencer os 3 jogos como mandante e conquistar pelo menos uma vitória como visitante. Tudo vai depender do clima positivo gerado pela sequência de 4 triunfos, que precisa ser valorizada ao máximo.
Diante do time mineiro, o Leão busca a 5ª vitória consecutiva e vai apostar tudo na pressão da torcida, na capacidade de se impor dentro de casa e no bom momento vivido desde a chegada de Guto.
Todas as expectativas se concentram em Pedro Rocha, artilheiro da competição, com 12 gols, mas que está há várias rodadas sem marcar. Esteve perto disso contra o Athletico (PR), quando desperdiçou um pênalti. É o homem de referência no ataque, ao lado de Nico Ferreira e do criticado João Pedro.
A dúvida é se o técnico vai escalar Diego Hernandez, o herói do Re-Pa, ou manter como opção para o segundo tempo. Um imenso ponto de interrogação para o técnico remista!
Blog do Gerson Nogueira, 17/10/2025