Pedro Rocha, António Oliveira e Caio Vinícius – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Pedro Rocha, António Oliveira e Caio Vinícius – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

As imagens do elenco do Remo abraçando o técnico António Oliveira produzidas na reapresentação dos jogadores na segunda-feira (18/08), serviram para passar um recado óbvio – o grupo está fechado com o comandante!

A intenção é desmentir especulações sobre uma suposta crise interna, que estaria por trás das pífias apresentações da equipe na Série B.

A rigor, não seria necessário organizar tal demonstração pública de harmonia. Afinal, o mínimo que se espera é que os jogadores sejam leais às ordens e determinações do técnico.

Não há nenhuma informação que indique sinais de conspiração nas hostes remistas. O problema que afeta o time não é de desobediência ao treinador, mas de obediência a ideias que até agora não deram certo.

O Remo mudou o sistema de jogo das primeiras 10 rodadas, mas não apresentou um modelo para substituir. Não há sinal de entrosamento e organização. Por essa razão – e não por má vontade dos jogadores – sofre terrivelmente, mesmo quando enfrenta times que estão na parte inferior da classificação.

O fato é que os adversários já sabem como explorar os pontos fracos da equipe, localizadas no setor de meio-campo e expostas na ausência de conexão entre os setores, agravada pelo excesso de passes errados.

Cuiabá (MT), Novorizontino (SP), Ferroviária (SP) e Botafogo (SP) fizeram isso de forma cirúrgica e conseguiram sair do Mangueirão com resultados positivos, com pontos preciosos arrancados diante da passividade demonstrada pelo time azulino.

Mesmo pressionada pela torcida e por conselheiros do clube, a diretoria deu um voto de confiança – e sobrevida – a António Oliveira, que ganhou tempo para buscar formas de reagir na competição no confronto contra o líder Coritiba (PR), no sábado (23/08), no estádio Couto Pereira.

A missão é indigesta, mas abre a possibilidade de uma recuperação em grande estilo, capaz de fazer a torcida voltar a acreditar no sonho do acesso e apoiar o trabalho do treinador português.

Blog do Gerson Nogueira, 20/08/2025

12 COMENTÁRIOS

  1. Onde vc ler setor de meio campo no texto leia-se todos os setores
    Onde vc ler passividade no texto leia-se cansaço.
    Onde vc ler voto de confiança no texto leia-se voto de burrice
    Onde vc ler formas de reagir no texto leia-se formas de ferrar
    Onde vc ler possibilidade de recuperação no texto leia-se possibilidade de vergonha
    Onde vc ler torcida voltar a acreditar no texto leia-se voltar a se decepcionar
    Onde vc ler trabalho do treinador Portugues leia-se trabalho do enganador português.

  2. Eu desconfio que o português Antônio Oliveira é um frouxo de muita conversa e pouca exigência física aos jogadores e por isso ,esses mesmos jogadores estão com medo de perder um comandante que não exige muito deles e seja substituído por outro que vai exigir mais…gostaria de ver um linha dura como Hélio dos Anjos comandando esse elenco e exigindo o máximo de cada atleta,pagando salários altos e em dia o clube do Remo precisa cobrar mais condicionamento físico de seus funcionários atletas .

  3. Em 1982 a melhor seleção do Brasil. Jogava bonito demais. Não jogou com o regulamento, perdeu com a atravessada do Cerejo.

  4. Esse LESO tem que entender que no Remo tem que dar resultado !!!!

    Infelizmente, para a sorte desse picareta, temos uma diretoria frouxa… pqp!!!

  5. So os jogadores estão apoiando o sofrível torcedor o fenomeno azul não vemos a hora de nos livrarmos do auxiliar de gandula……

  6. O Elenco não faz a parte deles,e quer apoiar o cara??Eles mesmos com esse marasmo em campo,condenaram o Treinador e agora querem.tirar a bronca…????

  7. Tem que dar verme pra esses jogadores do remo, empatar e perder pra time que nem torcida tem, como ferroviaria e outros times.

  8. O termo certo para o que está ocorrendo no Remo, chama-se falta de comando. Deu certo nos 10 primeiros jogos porque tínhamos Papellin, que os atletas o respeitavam pela influência que ele tem junto à maioria dos empresários de jogadores, e Daniel Paulista que sabe se impor liderando grupos. Quando os dois saíram, vieram Braz que aqui no Rio todos o conhecem por alguns episódios como Gabigol e Pedro quando dirigia o Flamengo, e esse Português que já demonstrou durante passagens em outros clubes que comandar grupo não faz parte de seu trabalho. Espero que estas nuvens escuras se dissipem logo de cima do Baenão

  9. Não era nem pra ter trago esse aprendiz de treinador para o nosso leão , caba burro e mais burro e incompetente quem trouxe ele.
    Fora do Leão Antonio Oliveira

  10. é urgente a saída desse treinador retranqueiro, sem esquema tático, sem o mínimo de condições de estar a frente do grandioso CLUBE DO REMO.
    Se está tendo dinheiro para contratar jogadores, deve haver dinheiro também para trazer um técnico a altura do nosso REMO. Não merecemos mais continuar com essa incompetência de treinador.

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