Quando o Remo disputou a Série A do Campeonato Brasileiro pela última vez, o atacante Pedro Rocha era só um recém-nascido. Seu companheiro de ataque, o português João Pedro, sequer tinha vindo ao mundo.
São dados que dão uma ideia do tamanho do significado da volta do clube à elite, alcançada após a vitória sobre o Goiás (GO), que teve a dupla como heróis.
Toda uma geração de torcedores que não sabia o que era ver seu time na elite do futebol nacional – e também aqueles que já nem lembravam – festejou o fim do jejum de 32 anos.
Não é só a massa azulina que têm motivos para celebrar. Com o Remo garantido, a Série A voltará a ter um time do Norte depois de décadas.
A maior diversidade deve se converter em arquibancadas cheias para a Série A em 2026. O Remo fechou este ano com o maior público, com 47.572 presentes na vitória sobre os goianos, além da 3ª maior média da Série B, com 19.341 pagantes por partida, atrás apenas de Athletico (PR) e Coritiba (PR). Na elite, esta marca ficaria à frente de 6 clubes, entre elas, o atual campeão Botafogo (RJ) e o Santos (SP), de Neymar.
É importante destacar que 4 das 19 partidas do Remo como mandante foram disputadas no Baenão. O estádio, de propriedade do clube, tem capacidade para 13.792 pessoas, muito inferior à do Mangueirão, que recebe pouco mais de 50 mil.
Ser o único representante da região Norte na Série A, porém, também cobrará seu preço. Ainda que todos os 20 participantes da próxima edição não estejam definidos, é certo que o Remo será aquele que irá percorrer a maior distância total em viagens – o que costuma ser sinônimo de mais desgaste e um menor tempo de recuperação entre partidas. O posto na edição atual é da dupla Ceará (CE) e Fortaleza (CE).
Entretanto, se tem algo com o qual o Remo se acostumou ao longo dos últimos anos é superar situações adversas. O longo jejum de participações na elite é marcado por um dos períodos de maior dificuldade em campo.
Em 2009, 2011 e 2013, período em que esteve fora das 3 primeiras divisões, o clube não foi bem no Estadual e não garantiu presença sequer na Série D. De forma melancólica, o ano dos azulinos terminava ainda no primeiro semestre.
A guinada começou com o acesso para a Série C, em 2015. Desde então, subiu 2 vezes para a Série B – a primeira, em 2020; e a mais recente, no ano passado.
A própria temporada atual, que termina em festa, também foi de oscilações. O ano começou com eliminações nas Copas Verde e do Copa do Brasil. Mesmo com a conquista do Campeonato Paraense, os altos e baixos continuaram. Ao todo, foram 3 trocas no comando técnico até a chegada de Guto Ferreira.
O treinador é um personagem à parte neste capítulo da história do Remo. Sob seu comando, o time paraense engatou uma série de 6 vitórias seguidas, que fez a torcida voltar a sonhar. Com a conquista da vaga, Guto chegou ao seu 5º acesso à Série A na carreira – os anteriores foram com Ponte Preta (SP), em 2014; Bahia (BA), em 2016; Internacional (RS), em 2017; e Sport (PE), em 2019. Ele se igualou ao pernambucano Givanildo Oliveira, com o mesmo número de classificações à elite nacional.
Outro personagem importante neste acesso é um velho conhecido da torcida do Flamengo (RJ) – Marcos Braz. O ex-vice-presidente rubro-negro (entre 2019 e 2025) assumiu em maio como executivo no futebol azulino. Sua vinda representou uma mudança de postura do Remo nos bastidores e no mercado, com contratações de jogadores como o lateral-esquerdo Jorge (ex-Santos-SP), os uruguaios Diego Hernandez e Nico Ferreira e o próprio João Pedro, herói da classificação, com 2 gols na vitória sobre o Goiás (GO).
Agora, enquanto a torcida festeja, o Remo volta suas atenções para o planejamento para 2026. A Série A já começa em 28/01!
O Globo, 25/11/2025



O Remo pode e deve manter vários jogadores desse elenco,alguns para completar elenco,alguns que para mim deveriam ser mantidos é os goleiros Marcelo Rangel e Igor Vinhas,zagueiros Klaus e Kaike,laterais Marcelinho e Jorge,meio campistas Natan Camargo e o titular que faz gols(esqueci o nome),Jaderson,Natan pescador e os atacantes Pedro Rocha,Diego Ernandes, Nico ferreira e João Pedro,,,bom seriam de 10 a 13 jogadores e trataria de dispensar o restante do elenco de 2025 e começar as novas e boas contratações,formando um elenco de 35 a 37 jogadores,pois teremos Parazão (testar jogadores)copa verde (testar jogadores)copa do Brasil e campeonato brasileiro série A.
O Leão já tem um Time série A, talvez alguma contratação pontual para turbinar jogadas ensaiadas sejam necessárias. O Leão tem suporte para manter uma folha mensal de R$5.500.000,00 que será um time capaz de ficar entre os cinco melhores da série A 2026.