O festival de gols perdidos contra o Goiás (GO), na terça-feira (29/07), deixou a torcida remista com os nervos à flor da pele. Apesar de ter conquistado um empate fora de casa diante do líder do campeonato, a insatisfação surgiu pelo péssimo rendimento dos atacantes do Leão, que desperdiçaram pelo menos 5 claras oportunidades de gol ao longo do segundo tempo.
Pedro Rocha, goleador máximo da Série B do Brasileirão com 10 gols, abriu o placar, mas contribuiu com a perda de outros 2 gols, daqueles que se costuma dizer que “até vovó faria”. No caso do atacante, ainda há crédito suficiente – ele é um dos responsáveis pela excelente campanha azulina na competição nacional.
Aliás, a importância da campanha foi deixada de lado no último jogo do turno. As facilidades encontradas pelo Remo permitiam obter uma vitória tranquila. As chances desperdiçadas por Pedro Rocha, Matheus Davó (2 gols) e Janderson foram amplificadas pelo gol de empate dos goianos, nos minutos finais.
O torcedor não costuma olhar para o copo “meio cheio”, quase sempre se abraça ao “meio vazio”. É próprio do futebol, mas neste caso específico, caberia uma leitura mais generosa.
O Remo fez um bom jogo, obteve 1 ponto e poderia ter se saído melhor. Com organização e estratégia, a equipe cumpriu sua melhor apresentação fora de casa, superior até à vitória sobre o Athletic (MG), a única até agora obtida longe de Belém.
Méritos do espírito coletivo e das ideias do técnico António Oliveira, que optou por Giovanni Pavani no meio-campo, ao lado de Victor Cantillo e Caio Vinícius.
Foi de Pavani o lançamento perfeito para Pedro Rocha marcar, aos 14 minutos do primeiro tempo. Foi dele também outro passe açucarado para Rocha perder outro gol no segundo tempo.
Apesar disso, Oliveira também cometeu pecados, quase despercebidos diante da boa atuação. Poderia ter lançado Jaderson quando Pavani cansou. Felipe Vizeu podia ter sido o homem de referência quando Marrony saiu. Por fim, Reynaldo não precisava ter entrado nos minutos finais. A dupla Camutanga-Kayky fazia uma partida estupenda. O gol do Goiás (GO) saiu em cima do capitão azulino, minutos depois de sua entrada.
São problemas normais em meio às complexidades da Série B. Apesar da insatisfação gerada pelo resultado, o Remo terá a oportunidade de voltar ao G4 nesta sexta-feira (01/08). Para isso, mesmo sem tempo para treinar entre um jogo e outro, tem potencial para superar a Ferroviária (SP). A bola rola às 19h, no Mangueirão.
Blog do Gerson Nogueira, 31/07/2025
É, não podemos errar tanto assim,precisamos melhorar esse quesito,sob pena de nos decepcionar ao final da competição. Concentração?Nervosismo?ansiedade?enfim,tem que detectar e tentar corrigir com urgencia,time que quer passar de divisão, não pode errar tanto!!!
Bem, já sab3mos disso tudo, até falei uma boa parte disso. Mas agora chega! O Remo tem que pensar em vencer e vencer, não importa se com gol bonito ou feio e quem fizer.
O Rocha é fofinha, mas ele se resimiu dando um passe para o Davó fazer o dele, enfim.
Falando em copo meio cheio, eu ainda vejo assim. O Remo mostrou que sabe contra-atacar. Vamos agora ver quando precisar propor jogo.
Esperamos um time aplicado, pior coisa é ver jogador andando em campo. Vamos em frente que vem coisa muito boa ainda.
Não adianta chorar pelo leite derramado mas se os 4 gols que o Remo perdeu contra o Goiás seria uma goleada histórica pra humilhar o time esmeraldino e aquele radialista idiota da band news um cara que sofre de esquizofrenia crônica.