Remo 1×0 São Bernardo-SP – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Remo 1×0 São Bernardo-SP – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Como novo clube da Série B, o Remo ouviu as propostas das duas Ligas que disputam os direitos dos clubes sobre verbas de televisão e plataformas. Agora, aguarda a formalização do que foi proposto para fazer sua opção, segundo afirmou o presidente Antônio Carlos Teixeira, sem revelar mais detalhes.

Porém, o dirigente azulino deu uma informação muito relevante. Somente a Liga Forte União (LFU) exige 50 anos de contrato, enquanto a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) não faz essa imposição.

Ano passado, o Paysandu aderiu à Libra, que tem Flamengo (RJ), São Paulo (SP), Atlético (MG) e Palmeiras (SP) como protagonistas e é parceira da Rede Globo, que envolve ainda os canais fechados Sportv e Premiere.

A LFU tem parceria com Rede Record, Youtube e Amazon Prime Vídeo. Os maiores protagonistas são Corinthians (SP), Vasco (RJ), Fluminense (RJ) e Botafogo (RJ).

Como vão ficar as transmissões?

Jogos dos clubes mandantes só serão mostrados pela rede de televisão e plataformas da parceria da sua Liga, como determina a Lei Geral do Esporte, a partir de 2025.

Luvas

Seja qual for a Liga escolhida, o Remo receberá “luvas” do contrato, como a Libra pagou ao time bicolor – cerca de R$ 3 milhões. Dinheiro para investimentos na infraestrutura, provavelmente no Centro de Treinamentos.

Assim começa uma nova era nas questões mercadológicas do futebol brasileiro, pautada em forte concorrência. O Leão embarca em uma hora muito oportuna, sendo disputado pelos dois lados.

Lateral

O lateral-direito Tinga, 31 anos, que virou símbolo no Fortaleza (CE) por ter participado de toda a ascensão do clube, só não foi contratado pelo Remo em 2014 porque o técnico Roberto Fernandes o rejeitou.

Tinga era um jovem que havia saído da base do Grêmio (RS) e passou por Boa Esporte (MG), Juventude (RS) e Bahia (BA), antes de engrenar no time cearense nos últimos 6 anos.

Levy foi o dono da posição naquele elenco do Remo de Roberto Fernandes.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 24/10/2024

12 COMENTÁRIOS

  1. Remo precisa trazer novas receitas e aumentar as que já existem, o Remo é um dos maiores clubes do mundo, com uma das maiores torcidas do mundo, então não pode se contentar a usar como patrocinador master o Banpará, o palmeiras vai receber um total de 118 milhões por ano da nova patrocinadora a sportbet, o Remo têm que ir atrás de um igual, receber no mínimo uns 100 milhões por temporada da nova patrocinadora, chega de pensar pequeno, nós somos enormes e precisamos ir atrás de todos os grandes.

    • patrocínio de 100 milhões um time do Norte na Série B huahuahuahauhauahua cara, tu não tens a menor noção de mercado mesmo…torcedor apaixonado fica CEGO

  2. Vi a coletiva do Tonhao e diretoria. Uma coisa não entendi: Vão trazer outro CEO ?, o q o Pappelao é no Remo?, ele já não é o CEOFAKE?
    Tb disse q todas as contratações iriam passar antes de aprovadas pelo departamento de análise….ótimo…MAS….esse setor foi profissionalizado, reestruturado, recebeu condições de trabalho???, pq no início do ano, pelo q foi divulgado, esse setor co tava com apenas um profissional já presente no LEAO e qdo o Pappellao chegou trouxe um outro do Firtaleza….e sem infraestrutura física adequada para trabalharem….lembrar q foi esse departamento q abalizaram ( se passou mesmo por eles ) contratações como João Afosonso, Daniégua, Renato Alves, Ruimbamar , Yta..poste..lo, Cascatinha, Sillas, Kevin O’Cris, Reniégua, Vidaleminhamoto, Heldedoer e por aí vai. Gostei qdo falou. O investimento tô em CT e no Baenao é procura de outros patrocinadores para fazer crescer mais o LEAO. Faltou falar se vai dar atenção às nossas crias de base, ou se vai ser um time total “estrangeiro”….no início do ano ele falou sobre, na serie C, dizendo q ia dar um aporte maior no profissional para os garotos. No geral, as ideias e iintencoes são boas, vamos ver na pratica

    • Papellin foi trazido para acumular as funções de CEO e executivo, mas a Série B exige o desmembramento e por isso estão pensando em 2 profissionais, um para cada função.
      Hierarquicamente, CEO está acima do executivo.

      • Obrigado pela explicação 100%, e….perfeito…uma gde chance para o Remo se redimir da escolha do CEOFAKE…..contrata um CEO verdadeiro q vai estar acima do Pappelao é q saiba do trabalho de verdade e o que está fazendo.

        • Só um detalhe: quando escrevemos que a “Série B exige”, não é nada sobre o regulamento exigir isso dos clubes, mas sim a estrutura que o clube precisa ter.
          Coisa interna mesmo, ok?
          Pra não ficar dúvidas…

    • É importante salientelar que o CEO não é somente para o futebol. O CEO já era previsto na última reforma do estatuto do Clube. Esse seria um profissional pago para gerir a instituição como um todo, cobrindo todas as modalidades e infraestrutura física e de pessoas, ficando abaixo, hierarquicamente, apenas do presidente e dos vices, além do conselho deliberativo, pois esse é um órgão a parte, equivalente ao “pode legislativo” do Clube. Essa “gestão terceirizada” é uma forma de profissionalização da entidade. Pra quem não sabe o Forleza é gerido assim, houveram apenas algumas mudanças ano passado para se enquadrarem na lei da SAF, mas isso é outra etapa. Agora a diretoria só precisa ter cautela na escolha desse profissional tão importante.

  3. Pelo que entendi., a LIBRA tem mais visibilidade, todavia a LFU tem mais isonomia, ou seja, o Remo ganharia no caso da LFU, aproximadamente, os mesmos valores do que Corinthians e Vasco. Na LIBRA, esses valores já são diferenciados desde a adesão.

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