Mais de 90 testes de vacina são desenvolvidos em vários países, mas é incerto projetar um prazo para que o novo coronavírus seja neutralizado em larga escala. Enquanto a ciência não descobre um antídoto eficaz, o mundo precisa se adequar a um período de espera, mais ou menos longo, com potencial para comprometer planos e frustrar sonhos.
No plano local, não é diferente. O futebol segue sem perspectivas. A ideia de prosseguimento do Parazão ainda no primeiro semestre depende do avanço da doença no Estado. Por enquanto, os números não permitem uma certeza. Até esta segunda-feira (23/03), o Pará contabilizava 5 pessoas contaminadas.
Quanto ao futuro do Parazão, um movimento iniciado por 5 clubes disputantes pode apressar uma definição por parte da FPF. Águia e Itupiranga liberaram jogadores, preferindo desistir da competição a sofrer com as despesas de folha salarial extra durante a quarentena.
Outros 3 clubes tomaram a mesma decisão: Independente, Carajás e Bragantino também encerraram atividades, liberando atletas. O clube de Bragança pagou os salários de março e dispensou todo o elenco. Outros participantes estariam ensaiando o mesmo movimento.
A debandada geral pode criar um fato consumado: a FPF ficaria forçada a encerrar o campeonato sem vencedores ou rebaixados. Ou, ainda, teria que encarar a possibilidade de um Parazão esvaziado, com jogos decididos por W.O. nas 2 rodadas que restam da etapa de classificação.
A entidade, através do vice Maurício Bororó, afirma que a CBF dará prioridade aos Estaduais, descartando – por enquanto – o cancelamento. Para a dupla Re-Pa, que tem a Série C do Brasileirão para disputar, antecipar férias dos atletas pode ser uma solução de curto prazo.
O papel da FPF vai além de esperar ordens e humores da CBF. Tem por obrigação reunir os clubes para deliberações ou, pelo menos, buscando estabelecer cenários, até para dar respostas aos trabalhadores envolvidos – atletas, técnicos e profissionais de apoio. Caso demore muito a agir, corre o risco de ser atropelada pelos fatos.
Por enquanto, ninguém tem certeza sobre nada. Os clubes da capital silenciam sobre seus planos imediatos. O Remo optou por aguardar mais alguns dias, para avaliar o que poderá ser feito sobre os planos para o restante da temporada. O Paysandu trabalha com vários cenários, mas, obviamente, sem nada conclusivo.
Durante um debate realizado em um programa de rádio, um torcedor remista comentou, com razão, que o futebol não é o segmento mais impactado neste momento. Em primeiro lugar, disse, elogiando as providências adotadas pelo governador Helder Barbalho em defesa da população, está o bem-estar das pessoas. Os problemas do futebol podem ficar para depois, acrescentou.
Blog do Gerson Nogueira, 24/03/2020
A FPF poderá em breve liberar os Jogos do campeonato Paraense 2020 da seguinte maneira: Quem tiver menos de 60 anos e não tiver doença pulmonar ou doenças graves do coração Já poderá comprar seu bilhete para ir aos Estádios nos jogos que deverão ser liberados em breve. Eu falo isto porque o coronavírus desaparece em 14 dias sem causar sintomas preocupantes em pessoas que não tem doença pulmonar ou doenças graves do coração e que tem menos de 60 anos. Devemos considerar que a vacinação em massa contra a gripe do vírus influenza evitará a lotação dos hospitais pela gripe comum. Devemos considerar que os médicos com autorização do Ministério da Saúde poderão receitar a Cloroquina nos casos graves de coronavírus. Se nos próximos 10 dias o Pará não tiver mais casos de coronavírus o campeonato Paraense pode ser reiniciando com segurança desde que sejam obedecidas as recomendações que estou falando neste comentário. Meu Pai tem 68 anos, e nestes tempos de gripe, ele toma o chá do Pariri um dia sim e três não, dificilmente pega gripe e diz que só quando tiver mais de 75 anos vai decidir ser vacinado contra a gripe comum, porém diz que quando chegar a vacina contra o coronavírus a prioridade será vacinar todos acima de 60 anos e todos os que tem doenças mórbidas do pulmão e do coração.
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