O volante Dadá chegou ao Baenão no dia da partida do Clube do Remo contra o Cametá. Em meio a correria e a expectativa criada em torno da nova formação, o atleta passou meio que despercebido. À noite, ele foi ao Mangueirão para assistir aos novos companheiros e gostou do que viu. “Não faltou nada, não. Os gols saíram. Isso que é importante, o resto a gente vai conquistando”, elogiou.
Aos 30 anos, o volante chega para disputar vaga num setor que tem nada menos que seis jogadores para duas vagas. Porém, Dadá ainda não entra em rota de colisão com os demais. Ele precisa, segundo suas próprias palavras, de pelo menos uma semana para adquirir condições físicas necessárias. “Creio que uma semana e meia ou duas, no máximo, já esteja pronto para jogar”, disse.
Dadá é mais um daqueles jogadores que ouviram indagações do tipo “o que o leva, da Série A ou B, para um time sem série?”, como ele mesmo disse, por ter disputado a temporada passada pelo time do Náutico (PE). Da mesma forma que decidiu vir para Belém, Athos e Rogélio, jogadores de Série B, seguiram o mesmo rumo, em uma prova que o pensamento e o senso de renovação do clube convenceram até jogadores de realidades mais distantes.
“Nosso pensamento é só de estar aqui no Remo e fazer um bom trabalho. A minha saída de um lugar de destaque para o Clube do Remo, apesar de muita gente ter questionado, teve peso no fato dele ser um clube grande. Não existe isso. É muito bom para qualquer atleta mostrar seu trabalho num clube dessa envergadura”, enaltece o volante, que assumiu a vaga que foi oferecida a Mael, amigo do jogador.
Diário do Pará, 15/01/2014