Mesmo apontado como um dos responsáveis pelo fraco futebol do time na derrota para o Paysandu, no domingo passado, o meia Clebson segue como titular do meio de campo do Remo. Antes do embarque com destino a Paragominas, no início da tarde de ontem, o jogador concordou com as críticas e admitiu o mau desempenho contra os bicolores. No entanto, utilizou alguns fatores extracampo para justificar a má apresentação.
“Meu filho estava doente e domingo deixei o hospital quase 06h da manhã. Não estava bem também há uma semana, com febre e virose. Passei dois dias assim, estou me recuperando. Peço paciência para a torcida, sei o que posso render, me cobro muito. Espero aproveitar essa oportunidade agora e voltar a jogar bem”, explicou.
Clebson confessou ter ficado abalado com a situação de seu filho e que precisou retornar ao hospital logo depois do Re-Pa. “Após a partida, voltei pra lá e saímos 05h30. Isso é muito complicado, uma criança acostumada a brincar, ficar assim, minha esposa chorando. O psicológico vai embora, não tem como render. O principal é a família, eles são os que me sustentam”, argumentou.
Ao mesmo tempo, o meia-atacante procurou tirar do técnico Flávio Araújo a responsabilidade por sua escalação no Re-Pa. Ele disse que convenceu o treinador a mandá-lo a campo mesmo sabendo que não estava com totais condições de jogo. “Eu que pedi pra jogar. A responsabilidade foi minha. A gente conversou e ele perguntou como estava? Disse que estava 50%, mas que queria jogar. Porém, ia acatar se fosse ao contrário. A gente não conseguiu marcar no jogo. O fundamental é o meio e nossa equipe não conseguiu. Por isso saímos derrotados”, declarou.
O Liberal, 21/03/2013
