Vila Nova-GO 1×1 Remo (Nico Ferreira e Diego Hernandez) – Foto: Raul Martins (Clube do Remo)
Vila Nova-GO 1×1 Remo (Nico Ferreira e Diego Hernandez) – Foto: Raul Martins (Clube do Remo)

A invencibilidade do Remo como visitante esteve por um fio no jogo deste sábado (13/09), em Goiânia (GO), diante do Vila Nova (GO).

Sufocado desde os primeiros minutos, o Leão encontrou dificuldades para se defender e quase não ameaçou o gol adversário. Tomou o gol, mas conseguiu – em um lance inusitado – chegar ao empate, escapando da derrota que parecia certa.

O técnico António Oliveira admitiu que o time foi dominado fisicamente e teve mais sorte que juízo. Porém, não deixou de observar que em várias partidas a equipe foi superior e acabou duramente castigada em lances parecidos com o que garantiu o empate na capital goiana.

Oliveira citou o jogo contra o Criciúma (SC), uma das melhores atuações do Remo em Belém, que terminou em derrota nos minutos finais após um pênalti muito questionado. O fato é que, pelas características da Série B, lances acidentais se incorporam à caminhada dos clubes na competição.

Apesar disso, não há como negar que a atuação errática do Remo contra o Vila Nova (GO) repetiu um padrão de comportamento visto em outros jogos. Cede espaço e bola, aparentemente para explorar os erros do adversário. Ocorre que isso não se traduz em realidade.

No sábado (13/09), o adversário ficou com a bola e pressionou o tempo todo, criando várias oportunidades desde o primeiro tempo. Chegou ao gol no início da etapa final e quase conseguiu ampliar, contando com as facilidades que a marcação do Remo propiciava.

Escalado com o volante Luan Martins no lugar de Caio Vinícius, suspenso, a barreira de proteção à frente da zaga não funcionou. Jaderson, que normalmente ajudaria no embate com os atacantes adversários, teve que se deslocar para o lado esquerdo e cobrir as falhas do lateral-direito Sávio, em noite irreconhecível.

No intervalo, Oliveira substituiu Luan por Nathan Camargo. Tanto Luan quanto Nathan são jogadores que ficaram várias semanas entregues ao DM tratando lesões sérias. Por infeliz coincidência, ambos voltaram a jogar justamente nesta partida. As consequências eram previsíveis!

Diego Hernandez, insistentemente escalado como meia, voltou a ser peça improdutiva, pois nem arma e nem participa da dinâmica do meio-campo. Mal conseguiu tocar na bola. Foi trocado por Nathan Pescador, que não teve muito tempo para mostrar serviço.

Por fim, Régis entrou e o Remo desfrutou de alguns minutos de lucidez técnica e chegou a frequentar a intermediária goiana. Foi quando, em cobrança de falta, Pedro Rocha lançou a bola na área, Junior Todinho desviou e a bola caprichosamente entrou no canto esquerdo.

Um empate com sabor de vitória, garantindo temporariamente a 5ª colocação. Um prêmio que caiu do céu!

Blog do Gerson Nogueira, 15/09/2025

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