Henrique Custódio
Henrique Custódio

A diretoria do Clube do Remo continua em processo de mudança. Depois de anunciar cinco novos integrantes na semana passada, ontem o presidente Zeca Pirão empossou o vice-presidente de futebol azulino. É o cardiologista Henrique Custódio, que nas eleições para o Conselho Deliberativo (Condel), em 2010, fez parte do grupo concorrente de Sérgio Cabeça.

Durante aquele período eleitoral, o médico revelou o sonho de um dia ser presidente remista. O objetivo não foi alcançado, mas quase três anos depois, Custódio assume o terceiro cargo mais importante do clube. “É muita honra e felicidade ser vice-presidente de futebol do Remo. Sou uma pessoa democrática e nosso lema será trazer modernidade e transparência”, promete o novo membro da diretoria.

O novo vice de futebol vai atuar com outros diretores que também eram opositores da gestão de Cabeça como, por exemplo, o advogado Thiago Passos, ex-presidente da Associação dos Sócios do Clube do Remo (Assoremo), movimento criado para fiscalizar e cobrar os mandatários do clube. “Já tinha trabalhado com ele na Associação. Depois que o presidente Pirão nomeou os novos diretores, nós vimos que esse choque de gestão, de gente nova à frente do clube, vai ser importante para termos sucesso”, acredita.

Henrique Custódio da Silva é cardiologista, 48 anos. Ele colabora com o Departamento Médico do clube desde 1999. “Sou conhecedor do dia a dia e dos problemas do clube”, revela. O vice-presidente de futebol também tem planos para as categorias de base. “Nunca deixe a base de lado. Nosso Departamento Amador também precisa de um choque de gestão. Vou trabalhar em parceria com novos diretores e quero que essa modernidade também chegue à base”, planeja.

Antes de encerrar a entrevista, Henrique Custódio usa uma frase do ex-presidente do Barcelona (Espanha), Ferran Soriano, escrita em um capítulo do livro “A Bola não entra por acaso”. “Sempre existe um motivo para bola entrar e para não entrar. Aqui no Remo, vamos tentar, cada vez mais, diminuir os espaços que fazem ela não entrar”, citou.

Diário do Pará, 23/07/2013