Remo 1×1 Botafogo-SP (Marrony e Matheus Davó) – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Remo 1×1 Botafogo-SP (Marrony e Matheus Davó) – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Até o jogo contra o Botafogo (SP), no sábado (16/08), o Remo apostava tudo na busca pelo acesso, mas o 10º empate na competição frustrou a torcida e abalou convicções dentro do Baenão.

Ainda em 5º lugar, agora com 34 pontos, a Série A continua como principal alvo, mas a prioridade imediata passa a ser mesmo a permanência na Série B. Para isso, é preciso somar mais 11 pontos.

Restando 16 rodadas para o final, para conquistar o acesso serão necessários mais 33 pontos. Assegurar essa pontuação é tarefa que exige mentalidade vencedora e qualidade técnica – não é o que o time de António Oliveira vem demonstrando.

Desde que assumiu, na 13ª rodada, o técnico tem enfrentado uma bateria de críticas por parte da torcida. Fora de casa, o time foi razoavelmente bem, vencendo 2 partidas, contra Athletic (MG) e América (MG). O problema é o baixo rendimento nos jogos disputados em Belém!

Mesmo com a torcida dando um show de comparecimento e apoio, o time se comporta de forma decepcionante. Desperdiçou, até o momento, 14 pontos como mandante, com 2 derrotas e 4 empates.

A regra de ouro do Campeonato Brasileiro ensina que nenhum time alcança o acesso perdendo tantos pontos em casa. Diante dos botafoguenses, com 32 mil espectadores no Mangueirão, o Remo voltou a decepcionar, apresentando um comportamento lento e apático ao longo do segundo tempo.

Quando abriu o placar na etapa inicial, com Caio Vinícius, parecia pronto para controlar as ações. Repentinamente, baixou as linhas e permitiu os avanços dos paulistas. Exatamente como nos últimos jogos, incluindo a derrota para a Ferroviária (SP), por 2 a 0. Quando faz o gol, o time recua e entrega a bola ao adversário.

Mal começou o segundo tempo e o desastre se desenhou. Aos 4 minutos, depois de uma saída errada de Reynaldo, o Botafogo (SP) chegou com perigo pela esquerda. Jefferson Nem superou a marcação de Camutanga, avançou com a bola até a entrada da área e deu um chute rasteiro no canto esquerdo do gol de Marcelo Rangel. Um belo gol para igualar o placar.

Desorganizado, o Remo esboçou uma reação com as entradas de Diego Hernandez, Freitas e Régis, que substituíram Nico Ferreira, Jaderson e Caio Vinícius, mas o que estava ruim ficou pior – a zaga se abriu ainda mais!

A única oportunidade criada pelo Remo foi aos 36 minutos, com Diego Hernandez, que costurou a marcação dentro da área e chutou forte para uma defesa difícil de Victor Souza.

Depois disso, o time exibiu um desgaste físico assustador e passou a ser dominado pelos visitantes, que tiveram ainda outras chances para marcar.

A pífia atuação gerou um “tsunami” de críticas ao trabalho de António Oliveira, que balança no cargo, e deu ao Leão a pouca lisonjeira condição de time que mais empatou na Série B.

Blog do Gerson Nogueira, 18/08/2025

3 COMENTÁRIOS

  1. Vamos ser realista, não é ser mucurento, o Remo está onde esta, na competição, é mais por sorte do que estrutura. Hoje, o Remo, não tem estrutura mínima para está onde está, so competência, não é o suficiente, até porque não se vai competir só com despreparado, tanto que está perdendo pouca a pouco, e a sorte, que foi fator principal, se foi, foi contra o Cuiabá, o Atlético PR, Goiás, Bota e outros mais. Sorte ou azar do torcedor e azar da cartolagem, foi o Daniel Paulista, pingar uma gota de melado na cumbuca do Remo, se não, estava como sempre foi, renando para não cair, é o que a estrutura hoje, permite.

  2. Não acho o Antônio de todo ruim ou de todo bom, mas jogar todas as mazelas mas costas dele ou qualquer outro que estivesse, é querer se enganar. Atletas de alto desempenho, não se faz com improvisação ou instalação precária, e no Remo quase tudo é improvisado ou precário. Os melhores estruturados podem ate ratear, mas é mais fácil engrenar, para os piores, é mais difícil ou as vezes nem saem e o Remo, com a estrutura que tem, é especialista nisso, quando embica, a maioria das vezes bate no fundo, para subir, é luta. Tudo para nós é mais difícil, localização, cidade que não ajuda e o clima, este que poderia nos ajudar, pelo menos aqui, prejudica também, e porque, não temos estrutura e nem conhecimento para usufruir disto, importamos procedimentos de região totalmente diferente, preparação física do sul aplicada no norte, saímos em desvantagem. Pois é torcedor, o Remo além de jogadores e técnicos pelo menos razoáveis, precisa de instalação boa para mais, se quiser competir. Olha o Manga, o salto que deu, hoje, não se mija na rampa de subida e descida ou continua.

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