Guto Ferreira – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Guto Ferreira – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Faltando 6 rodadas para o fim da Série B do Campeonato Brasileiro, nunca o Clube do Remo esteve tão próximo de subir para a Série A. Mesmo não estando no G4 da competição, o time azulino conseguiu uma recuperação surpreendente com 4 vitórias seguidas e iniciou a rodada apenas 1 ponto abaixo do grupo dos 4 primeiros.

Com 51 pontos, o Leão pode retornar ao G4 já nesta 33ª rodada. Se conquistar os 3 pontos diante do Athletic (MG), neste sábado (18/10), às 20h30, no Baenão, voltará para a zona de acesso, graças ao empate do Novorizontino (SP) com o Amazonas (AM), na abertura da rodada.

O Remo vai a campo com algumas baixas. O goleiro Ygor Vinhas, o zagueiro Klaus, o lateral-esquerdo Sávio, o volante Nathan Camargo e o atacante Eduardo Melo estão lesionados e em tratamento no Departamento Médico. Por outro lado, o time terá o retorno do lateral-direito Marcelinho, que ficou ausente do clássico Re-Pa ao cumprir suspensão automática pelo 3º cartão amarelo.

Mesmo com toda recuperação azulina, o técnico Guto Ferreira fez um alerta de que não há mais brechas para erros se o objetivo for o acesso. Por conta de tudo o que aconteceu até aqui, o Leão tem que fazer seu papel para não ter que ficar torcendo contra os adversários.

“A gordura de administração do Remo já acabou. Agora, só tem um resultado que interessa. Se não acontecer, né…? Já bati na madeira aqui, não vai acontecer. Vamos seguir vencendo jogo a jogo. Se isso acontecer com 2 jogos em antecedência, vamos ter conseguido o objetivo, mas se não acontecer, ainda não é terra arrasada. Temos ainda os outros jogos para conseguir, mas queremos ir jogo a jogo, foco total e ir avançando, porque quanto mais você avança, mais perto você fica”, disse.

O treinador lembrou que neste fim de semana se encerra a sequência de 3 jogos seguidos em Belém, o que evitou deslocamentos desgastantes, mas as últimas partidas tiveram seus pontos de cansaço que terão que ser superados diante dos mineiros.

“A gente vem com um decréscimo de tempo de recuperação jogo a jogo. Contra o Operário (PR), mesmo com a viagem, tivemos uma semana cheia. Aí fomos e voltamos de Ponta Grossa (PR) e a semana foi mais curta. Depois do Athletico (PR), a semana mais curta ainda. Agora, tivemos praticamente meia semana. Isso tira um pouco da energia, da intensidade do jogo, das ações e, logicamente, os jogadores que vêm em sequência vão caindo de produção um pouco mais cedo”, apontou.

Ferreira comentou que o pouco tempo à frente do elenco o faz ainda buscar maior conhecimento de todos os atletas, mas que isso tem sido compensado com muita entrega por parte de todos dentro do Baenão em busca de um objetivo comum.

“A primeira coisa quando falo é de mudança de atitude, nesse sentido de eles poderem recuperar o nível de confiança. Competição é entrega, não é show. Aprendi nas minhas andanças que o que mais eleva a estima do torcedor é ir para o estádio e ver o quanto os jogadores estão se doando”, afirmou.

“A primeira grande coisa que o jogador tem que fazer é colocar toda a energia dele, o esforço total, para ele conseguir o resultado. Lógico que, a partir daí, vem a qualidade, vem o jogo melhor elaborado, mas isso faz parte de processos de treinamento e a formação de uma equipe”, finalizou o treinador azulino.

Diário do Pará, 18/10/2025

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