A campanha do Remo na Série B gera reações contraditórias no torcedor. Por um lado, a excelente pontuação (25 pontos em 15 rodadas), que garante a 5ª colocação, é merecedora de aplausos. Ao mesmo tempo, a performance é vista com extrema desconfiança, com críticas concentradas no trabalho do técnico António Oliveira.
Nem mesmo a quantidade excessiva de lesões no elenco, que têm contribuído para a equipe jogar seguidamente sem titulares importantes, como Pedro Rocha, Reynaldo, Klaus, Caio Vinícius e Marrony, diminui a impaciência da torcida com o rendimento técnico sofrível em alguns jogos.
Na última rodada, o Remo conquistou um resultado positivo ao empatar com a Chapecoense (SC) dentro da Arena Condá, mas a decepção com a atuação do time lembrou um cenário pós-derrota. Exigente e crítica, a torcida tem se manifestado nas redes sociais com grande insatisfação em relação à maneira de jogar adotada pelo novo técnico.
O fato é que o Remo sente em demasia a troca de comando técnico. Adaptado ao sistema objetivo e eficiente praticado por Daniel Paulista, priorizando as saídas em velocidade pelos lados e a forte marcação no meio, o time tem sofrido para assimilar as ideias de António Oliveira.
Quando Oliveira assumiu, na 13ª rodada, o Remo tinha 20 pontos. Conquistou 5 nos últimos 4 jogos, acumulando 1 vitória, 2 empates e 1 derrota. O problema é que a única derrota foi justamente no Re-Pa, por 1 a 0 – resultado sempre considerado imperdoável pelo torcedor.
Oliveira tem sido cornetado principalmente pelas escolhas. Pouco atento às informações dos profissionais permanentes do clube, ele insistiu em lançar o atacante Felipe Vizeu no segundo tempo contra o Cuiabá (MT), pecado agravado pela pífia atuação do camisa 9, que causou a ira da torcida. Barrar o volante Caio Vinícius e optar por Pedro Castro também não ajudou muito.
Profissional caro, oriundo da Série A, o técnico terá que apresentar soluções e resultados para vencer resistências. Para isso, é necessário criar um modelo próprio, que se mostre à altura do alto investimento feito pela diretoria. Nesse sentido, o estratégico confronto contra o Novorizontino (SP), nesta quinta-feira (17/07), às 21h35, no Mangueirão, é a oportunidade ideal para António Oliveira mostrar a que veio.
Blog do Gerson Nogueira, 16/07/2025
Esses caras deveriam colocar em “xeque”a porcaria da mucura,que NAO VAI SAIR DA ZONA,até o final,mas não, ficam secando o REMO que está lá em cima,indo de vento em popa assegurar sua permanência, pelo menos,na Série B.
Cara, q reportagem pífia essa do Gerson não dando um contexto geral. O Remo tá com pontuação assim gcas ao início do Campeonato…55% dos pontos com Paulista e não do Oliveira: 41% dos pontos…e resultado positivo contra Chape?, jogamos com mais 1 jogador mais d 20 min e com mais 2 uns 10 min, éramos para ter ganho o jogo. Pelo menos acertou qto a razão da queda de rendimento pois o Oliveira desfez tdo q estava dando certo e quer implantar um novo esquema q, em minha opinião, não funciona bem nesse perfil d plantel….PPOREM…o mínimo q um técnico de série A deveria saber ao chegar em um clube é com quem ele pode contar, estudar o clube antes d vir….e pelo jeito o Oliveira não fez isso. Ele é culpado?, Não, culpado é quem contrata o técnico com o perfil totalmente diferente do q o time estava usando.
Marcos Braz errou feio ao contratar o português, a gente percebe que o time está lento, travado, ataque desnutrido, ou seja o time todo está irritando a torcida com esta malemolência, muita dificuldade para furar a defesa adversária. Futebol não é a praia do bacalhau…..
O treinador ideal para o Remo seria o Eduardo Batista um bom técnico de futebol…