Marcelo Rangel – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Marcelo Rangel – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Uma derrota em Maceió (AL), domingo (01/06), certamente tiraria o Remo do G4. Até com empate haveria esse risco. Porém, uma vitória contra o CRB (AL) manteria os azulinos próximo da liderança.

O jogo será mais um grande teste para o time do técnico Daniel Paulista, que vai reencontrar o clube alagoano onde fez sucesso nas últimas temporadas.

O Leão, como todos os outros times do campeonato, está em construção, mas com peças encaixadas e identidade definida. É um time com larga margem para crescimento e já mostrando solidez, embora sem o volante Jaderson, principal referência da competitividade azulina, que só deve voltar a jogar em julho.

Por lesões e suspensões, os desfalques são sucessivos e, a cada rodada, testam o elenco remista nas reposições, sempre com boas respostas. Esse é um sinal muito promissor para os anseios do Remo neste campeonato tão desafiador.

Posse

Após 9 rodadas disputadas, o Remo está entre os times com menor percentual médio de posse de bola (42% a 45%), mas tem um dos ataques mais produtivos e uma das defesas mais sólidas.

É um time frio e calculista, que permite maior volume ao adversário e resolve nos contra-ataques.

Essa nunca foi a proposta de jogo preferida da torcida remista. Na verdade, contraria a “cultura” do futebol paraense, mas sem espaço para maiores contestações por estar funcionando bem. O Remo tomou apenas 6 gols e fez 12, está na 2ª colocação e tem ainda o principal artilheiro da competição – Pedro Rocha, com 6 gols. Contestar o quê?

Goleiro

Marcelo Rangel tem 66 jogos pelo Remo, em uma temporada e meia. Conquistou um acesso à Série B e um título do Parazão. Pode ser cedo para uma “santificação”, mas os seus “milagres” o colocam a caminho da galeria dos grandes goleiros azulinos. Rangel é técnico, ágil, arrojado e tem liderança. Um pacote completo a serviço do Leão.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 27/05/2025

9 COMENTÁRIOS

  1. Temos que trazer um bom resultado de Alagoas,precisamos compensar a péssima partida feita contra o fraco volta.O crb não é imbatível,vamos pra cima com intensidade e forte marcacao e trazer esses 3 pontos.

  2. Nao devemos contar com a sorte, o remo tá bem, mas devemos respeitar os times na sua casa. Só que ninguem respeita o remo no mangueirão pq o time nao se impoe.

    • A nossa forma em campo cria esse padrao de jogo independente do local, muitos jogos fora de casa poderiamos ter saido vitoriosos inclusive. MAs com ctza é o que sempre falo, nosso Plano B ainda está muito aquém do desejado, time é Cascudo na denfesiva e no golpeamento, mas ainda não é forte quando precisa ter o domínio da bola, nosso plano B ainda tem dificuldades ao ser o comandante do jogo. Esperamso que Papellin e o Paulista estudem as novas peças que vão vir para compor mais esse time cascudo e mais dominante em campo.

  3. O comentário ” Posse ” da reportagem confirma em números o q já venho dizendo aqui há mto tempo. ESSE é o esquema de jogo do LEAO: Marcação forte a partir do meio e contra-ataques rápidos e certeiros…no meu tempo chamava-se de time retranqueiro q só joga no contra-ataque e no erro do adversário. É o esquema q funciona com esse plantel….ESQUECAM o Remo propositivo, Dominador, Impositivo…não é o estilo do Remo, é se mudar, vai levar ferro..

    • Amigo, longe de querer lhe dar uma aula, mas isso é um padrão e até muito comum do futebol atual, as coisas não acontecem como vc pensa nesse termo pejorativo, isso não significa ser um time recuado por ser frouxo, que fica atrás por ser inferior ou temer o rival, é um padrão até bem usual, inclusive, por mtos times do paulistao, aquele time cascudo do chelsea de anos atrás era essa pegada, não é questão de ser um fracote acuado q justifique ser retranqueiro como popularmente chamam e como mto o Remo se via há anos atrás, há muito tático hj nisso e faz parte desse esquema vc não ter % maior com bola, você tbm percebe que nos golpeamentos há entrosamento e inteligencia com as saídas rapidas. Agora concordo com vc e é aquilo que sempre falo aqui, nosso plano B de jogo ainda não funcionou, acho que falta peças novas especialistas nesse outro modelo ou mais estudo com o que tem para compor o novo plano e podermos transformar esse time em um duplo estilo durante o jogo e deixar os adversários ainda mais perturbados. lolol

      • Kild, em nenhum momento eu pensei prejorativamente ou falei q o Remo era um time frouxo, q tem medo do adversário ou é inferior…é só vc ler atento ao meu comentário. Vc provavelmente não entendeu o q quis falar: O Remo tem um plantel para jogar nesse estilo de jogo mesmo: d marcação forte a partir do meio para trás e contra-ataques de transição rápida….isso não quer dizer q é inferior, quer dizer q é o melhor modelo q o time se ajusta….e é nesse modelo q estamos em segundo lugar na B. Se vc pesquisar, o Atlético de Madrid do Simeoni joga assim e foi Campeão e é um time temido, o Corintias campeão com o Tite jogava assim e foi Campeão. E sim na minha época ( não sei qtos anos vc tem ) esse esquema de jogo era chamado de time retranqueiro q joga no contra-ataque…hj se chama time reativo com contraataques em transição ofensiva rápida…são sinônimos e não são termos prejorativos. Espero ter conseguido me fazer entender.

  4. E o garoto Daylon, que veio do estado do Amapá?
    Alguém sabe dar alguma informação?
    Será que seria possível aproveitá-lo nessa série B ?
    Será que está inscrito na competição ?

    • Parece que ele não está tão bem entrosado e não correspondendo aos níveis das expectativas em relação ao nível dos demais no plantel. Há rumores de que momentaneamente o clube do Remo deva emprestá-lo para ganhar mais ritmo e experiência, assim como o Ýtalo também pela falta espaço, quem sabe para pegarem mais titularidade em algum clube da Série C ou msm B talvez.

  5. São Rangel já está consolidado como novo queridão da torcida, já tem credibilidade, não sei pq ainda falam que ele pode ser isso ou aquilo… Rangel teve papel importante no acesso e nessa vice-liderança foi uma das peças chaves do plantel para os nossos resultados.
    E olha que ser goleiro aqui é de extrema dificuldade, tem que ser bom de verdade, pois há exigência ao serem sempre comparados aos demais goleiros passados, o clube do Remo historicamente sempre está em sua meta com um dos MELHORES GOLEIROS de toda competição que disputa, parece uma marca desse clube.

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