António Oliveira – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
António Oliveira – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

O empate em 0 a 0 com o Coritiba (PR), neste sábado (23/08), pela 23ª rodada da Série B, teve gosto amargo para o torcedor azulino. Apesar de enfrentar o líder do campeonato fora de casa e jogar com um jogador a mais por quase todo o segundo tempo, o Remo novamente apresentou um futebol pobre e sem criatividade, saindo de campo sob desconfiança da torcida.

Nem a vantagem numérica e as substituições feitas foram capazes de colocar o Leão próximo da vitória.

Ainda assim, a diretoria bancou a permanência do técnico António Oliveira, decisão que tem provocado reações negativas nas arquibancadas e nas redes sociais.

A atuação no estádio Couto Pereira expôs, mais uma vez, a falta de repertório ofensivo do time. Mesmo contra um adversário desfalcado após a expulsão do seu goleiro aos 11 minutos do segundo tempo, o Remo pouco produziu. Pelo contrário, terminou o jogo acuado, aliviado com o empate e sem conseguir aproveitar a superioridade numérica.

Apesar da pressão, o Departamento de Futebol confirmou a manutenção de António Oliveira à frente da equipe. Internamente, o argumento é de que a campanha ainda mantém o time próximo do G-4 e que uma mudança agora poderia trazer instabilidade ainda maior na reta final da competição.

Atualmente, o Remo é o 6º colocado com 35 pontos, mas pode terminar a rodada até em 9º lugar, dependendo dos resultados de Avaí (SC), Vila Nova (GO) e Cuiabá (MT).

A pressão aumenta ainda mais diante do próximo compromisso: um confronto direto contra o Criciúma (SC), em Belém, nesta quinta-feira (28/08). Um tropeço em casa pode não só afastar o Remo do G4, mas transformar o ambiente interno do clube insustentável para Oliveira.

Diário Online, 23/08/2025

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