Os uruguaios Ricardo Diez, Julio Véliz e Juan Alvarez, nas décadas de 40, 50 e 70, respectivamente; o surinamês François Thyn, também na década de 70; como também o paraguaio Gustavo Morínigo, no ano passado, foram os 5 técnicos estrangeiros – todos sul-americanos – que já comandaram o Leão.
Depois desses, surge o português António Oliveira como primeiro europeu entre as centenas de técnicos que o Remo já teve no futebol, segundo pesquisa de Orlando Ruffeil, memorialista do Leão.
No que diz respeito ao Re-Pa, no mínimo António Oliveira é um fato novo que quebra as rotinas no Baenão e que já deve ter algum efeito na conduta do time. É a chegada de novos conceitos, novas relações e novas perspectivas, que só o tempo vai dizer o que isso significa.
Disciplina
Com 26 cartões amarelos e nenhum vermelho, o Remo é o 2º time mais disciplinado da Série B, atrás apenas da Chapecoense (SC), que tem 21 amarelos e também não teve expulsões.
Artilheiro
Mesmo sem marcar nas últimas 3 rodadas, ainda perdendo um pênalti contra o CRB (AL), o remista Pedro Rocha segue na liderança da artilharia da Série B, com 6 gols. Em segundo, com 5 gols, estão Carlão (Ferroviária-SP), Daniel Amorim (Operário-PR) e Nathan Fogaça (Novorizontino-SP).
Carreira
Quando era jogador, António Oliveira teve carreira breve e discreta como zagueiro. Virou técnico depois de alguns anos como auxiliar do pai, Toni Oliveira, em clubes do Irã, Kuwait e Eslovênia.
No Brasil, já dirigiu Athletico (PR), Coritiba (PR), Cuiabá (MT), Corinthians (SP) e Sport (PE). Também comandou o time “B” do Benfica (Portugal), que disputa a Segunda Liga (Série B) do futebol português.
Escalação
O goleiro Marcelo Rangel, o zagueiro Klaus, o lateral-esquerdo Sávio e o atacante Pedro Rocha não são mais problemas no Leão. Treinaram normalmente ontem e estarão em campo no Re-Pa. Liberado pelo DM, o lateral-direito Marcelinho recomeça os treinamentos nesta quarta-feira (18/06).
Apenas o zagueiro Reynaldo, por suspensão, o volante Caio Vinícius e o meia Régis, ambos por lesões, estão confirmados como desfalques.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 18/06/2025
