Certas posições no futebol brasileiro estão cada vez mais difíceis de serem preenchidas por um bom jogador. A crise é tamanha, que o mercado da bola que envolve áreas carentes é concorrido por todo ano. No Clube do Remo não é diferente.
Do elenco que se apresentou na última segunda-feira, 05/01, a lateral-direita é a única posição com apenas um ocupante, a cargo de Levy. Desde o ano passado, ele vem carregando nas costas o sacrifício de disputar quase todas as partidas da temporada como titular absoluto.
Não bastasse ser a única peça por duas temporadas consecutivas, Levy ainda consegue ser um dos poucos atletas do elenco remanescente que caiu nas graças e ganhou a confiança da torcida. Por esse motivo, o início de mais uma jornada, na visão do atleta é de fundamental importância.
“Acredito que nunca vou estar 100% fisicamente. Digo isso porque estive parado por alguns dias e esse tempo, por menor que seja, prejudica qualquer jogador. Passei o fim de ano com a minha família e agora preciso recuperar. O lateral-direito é bem exigido”, explica.
O empenho do atleta na função é tamanho que ele não se importa com a constante preocupação de buscar um concorrente. Segundo ele, em time grande, quanto maior a disputa pela vaga, melhor para o grupo.
“Por parte da acomodação, independente se tive um ou dez laterais, nunca vou me acomodar. A torcida e o clube que defendo não me dão o direito de me acomodar. Segundo, acho que o correto é que todo clube grande tenha pelo menos dois bons atletas em cada posição. Acho que o Remo tem que contratar mesmo. Me cuido, trabalho. A vaga fica a critério do treinador”, define Levy.
Diário do Pará, 07/01/2015
