Restando menos de uma semana para a estreia no Parazão, o técnico Zé Teodoro começou a por em prática as observações que vão gerar o embrião da onzena titular azulina.
Alguns questionamentos ainda dividem a opinião do comandante e uma das obrigações é saber o que fazer com posições praticamente inabitadas, como a lateral-direita, que tem um hóspede improvisado (o volante Dadá) e dois aspirantes a titular, Levy e George Lucas.
“Ele (Zé Teodoro) sempre diz que tem um grupo e não só 11 jogadores. Se quem vem treinando vem bem, melhor para ele. Quem está de fora tem que dar uma dor de cabeça ao técnico. Quem vem para o Remo não é para passear e sim para jogar. É bom ter jogadores de qualidade na posição. Isso faz com que a gente se esforce ao máximo”, defende o volante, que até o momento tem levado vantagem sobre os seus companheiros: um recuperando-se de dores musculares e outro em trabalho físico.
Outros setores, todavia, parecem definidos, como é o caso do ataque, que se firmou com Rony e Rafael Paty, mas agora com a sombra pesada de Flávio Caça-Rato. Uma bobeada de qualquer um deles e o CR7 rouba a vaga. O atacante já provou disposição e já ensaiou até uma dancinha inusitada ao marcar o primeiro gol com a camisa do Remo.
Nem mesmo aqueles que são titulares absolutos escapam da peneirada. O goleiro Fabiano é um deles. “Já trabalhei com o Zé, assim como o Camilo, mas isso não garante nada. Todos nós estamos trabalhando muito forte para que o escolhido possa servir bem o Remo. A escalação fica a critério do técnico e cabe a nós seguir”, completa.
Diário do Pará, 27/01/2015