Thiago Potiguar
Thiago Potiguar

Enquanto trabalha para reforçar a equipe, já em fase de definição para a estreia na Série D, a diretoria do Clube do Remo não consegue se livrar definitivamente de alguns jogadores que integraram o grupo na disputa do Campeonato Paraense da temporada.

Apesar de ter seu nome especulado recorrentemente na lista de reforços do Oeste (SP), clube participante da Série B do Campeonato Brasileiro, Thiago Potiguar ainda está ligado ao Remo. Como tem contrato até dezembro deste ano, ele precisa obter a liberação do clube para seguir a sua vida profissional, mas há pendências financeiras que impedem uma rescisão contratual urgente e amigável. Neste caso, o fato de ter optado por contratos até o final do ano acabou se revelando uma estratégia pouco eficiente da cartolagem remista.

Por telefone, Thiago Potiguar garantiu que está com salários atrasados. “Estou há 2 meses sem receber”, disse. Questionado se os dirigentes já haviam feito uma proposta, que significasse antecipar 1 ou 2 meses de salário para encerrar o vínculo com o clube, o meia-atacante reclamou da falta de diálogo e, sobretudo, da ausência de definição dos dirigentes azulinos.

“Estes dirigentes… Ninguém resolveu nada, até agora. Eles falam que vão me emprestar, que o treinador do Oeste (SP) me quer lá, mas estou em casa”, afirmou, adiantando que tenta se manter em forma indo a uma academia particular.

O meia-atacante enfatizou que já tentou apressar a negociação. “Eles que não me querem lá, então, que se defina. Tem diretor que não define nada”, disparou o ex-jogador do Paysandu, que garantiu não passar de especulação um retorno à Curuzu. “Não me arrependo de ter ido para o Remo, só que preciso de uma resposta”, disse.

Thiago Passos, diretor de futebol do Remo, que trata das rescisões contratuais, não foi localizado para comentar o caso. Recentemente, Passos alegou que a falta de dinheiro impede uma rápida definição de algumas liberações. Falando especificadamente do caso de Potiguar, o dirigente declarou que havia possibilidade de uma negociação com o Oeste (SP). No entanto, passado uma semana da declaração, não há concretização da transação. A ideia seria um empréstimo do meia-atacante para que o clube paulista arque com os salários do atleta, aliviando a folha salarial remista.

Amazônia, 08/07/2014