Leandro Cearense
Leandro Cearense

Ironicamente, a última rodada da fase classificatória reserva um encontro entre as duas melhores equipes do grupo A2. O jogo está marcado para o próximo domingo, 21/09, no estádio Castelão. O Remo, já classificado, encara o Moto Club (MA), virtualmente classificado – só o River (PI) pode ultrapassar os maranhenses, embora esta opção seja pouco provável.

Evidentemente, a partida entre Moto e Remo tem um peso mais relevante para os donos da casa. No entanto, pelo menos publicamente, o elenco azulino evita considerar o jogo uma simples formalidade. Longe disso. Há o que se disputar e, no caso do Remo, a missão é simples: obter uma vitória ou mesmo um empate. Os resultados teriam o poder de manter a liderança paraense no grupo A2. A primeira colocação renderia vantagem já projetando a fase mata-mata, quando o chaveamento é definido a partir das equipes que obtiveram a melhor média, considerando uma conta entre duas variáveis: pontos conquistados e os números de jogos.

Os jogadores e o treinador asseguram que não é sequer cogitada a possibilidade do Remo tratar a partida de domingo como um amistoso em plena competição. O goleiro Fabiano foi o primeiro a refutar a possibilidade. “De jeito nenhum. Temos um objetivo grande e traçado de ser o primeiro do grupo. Até para pegar um outro time que está abaixo no ranking”, disse.

Fabiano, que assistiu do banco de reservas a partida entre Clube do Remo e Moto Club (MA), válida pela primeira rodada da Série D, garante que a partida será equilibrada. “Será um grande jogo, como foi aqui. Estamos preparando para buscar a primeira colocação”, afirma.

Leandro Cearense, artilheiro do Remo no Brasileirão, com 3 gols, segue a mesma linha de raciocínio do goleiro. “A gente quer somar o maior número de pontos possíveis para pegar um segundo colocado menos qualificado no mata-mata. O Roberto fala isso com a gente, para jogarmos com essa responsabilidade”, frisou.

O treinador Roberto Fernandes, por sua vez, garante que não diminuirá o tom de cobranças. “Sou a pessoa que mais me cobra. Sei da minha capacidade e da capacidade do grupo. Só posso ficar tranquilo quando conquistar os objetivos”, finalizou.

O Liberal, 17/09/2014