Admirador de treinos táticos, o técnico Roberto Fernandes voltou a comandar uma movimentação cheia de orientações, ontem pela manhã, no Baenão. Foram treinamentos específicos envolvendo o sistema defensivo e ofensivo. Na zaga, pelo que se observa, o zagueiro Carlinho Rech está sendo testado como primeira opção para substituir o suspenso Raphael Andrade, expulso no jogo de ida contra o Independente. “Foi um bom treinamento. Temos que fazer o máximo para não tomar gols”, recomendou o defensor, que saiu na frente para formar o miolo de zaga com Max. Rubran corre por fora.
O atacante Leandro Cearense afirma que este tipo de treinamento força o raciocínio rápido dos homens de ataque e, diante de uma marcação mais pesada, é preciso encontrar espaços. “O campo reduzido melhora nossa posse de bola, passe e finalização. Estamos trabalhando”, diz.
Em meio ao momento tumultuado, os jogadores admitiram a pressão imposta por torcedores. “Estou ansioso, a pressão está sendo grande na rua. Foi vergonhoso o que fizemos em Tucuruí, agora temos que buscar o resultado do começo do jogo até o final. O que estamos buscando é compactuar o time para estar certinho”, explicou Leandro Cearense.
Falando sobre a cobrança do presidente Zeca Pirão, que afirmou que a ausência do Leão da final do returno resultará em um impacto financeiro, gerando provavelmente atrasos de salários, Leandro Cearense evitou entrar em conflito com o cartola, argumentando que este tipo de cobrança é válida. “É um cobrança boa. Não temos o que falar do presidente, o salário está certo, desde o ano passado, quando estou aqui, e o que fizemos em Tucuruí não existe”, falou.
O Liberal, 25/04/2014
