Felipe Gedoz
Felipe Gedoz

O Remo viaja neste domingo (11/04) para Pernambuco, onde treina no CT do Retrô (PE) pela manhã de segunda-feira (12/04) e segue de tarde para Maceió (AL), onde enfrenta o CSA (AL), pela 2ª fase da Copa do Brasil.

A partida marcada para terça-feira (13/04), às 21h30, no estádio Rei Pelé, vale muito mais do que passar de fase. Vale muito dinheiro, mais precisamente R$ 1,7 milhão, que fará toda a diferença ao Remo nesse momento de pandemia e sem uma das suas principais fontes de renda, que é a bilheteria.

A equipe paraense é uma das mais tradicionais na competição nacional, esteve em 30 das 33 edições do torneio mais democrático do Brasil. Pela frente, o Remo terá um adversário que está disputando 3 competições neste início de ano – Estadual, Copa do Brasil e Copa do Nordeste – e será um dos adversários do próprio Remo na Série B.

Pensando justamente no Brasileirão é que a cota da Copa do Brasil se torna mais importante, já que o Remo planeja ter uma folha salarial alta.

O Leão possui tradição na Copa do Brasil, sendo o clube paraense de melhor campanha na história da competição. Na edição de 1991, os azulinos chegaram na semifinal (4ª fase) e foram eliminados pelo Criciúma (SC), do técnico Felipão, que levaria o time catarinense ao título.

Em 30 participações, o Remo passou 5 vezes à 3ª fase – em 1990, 1991, 2000, 2001 e 2003. A última vez em que o Leão conseguiu esse feito, acabou eliminado pelo Flamengo (RJ). Na primeira partida, no estádio Maracanã, o clube carioca venceu pelo placar de 4 a 0 e trouxe uma ampla vantagem para Belém. No Mangueirão, voltou a vencer, dessa vez por 3 a 2, aliminando o Leão na competição.

Voltando para 2021, o técnico Paulo Bonamigo tenta ajustar o sistema defensivo para o jogo contra o CSA (AL). O Remo tomou 7 gols em 5 rodadas do Campeonato Paraense e possui uma das piores defesas do Estadual, perdendo apenas para o Gavião Kyikatejê que levou 10 gols.

A torcida questiona demais a defesa, criticada pelo próprio meia Felipe Gedoz após a última partida. Além do sistema defensivo, o Departamento Médico do Leão tenta recuperar o atacante Lucas Tocantins para a partida. O jogador marcou 2 gols em 2 partidas com a camisa azulina foi um dos destaques na vitória no clássico Re-Pa, mas sofreu uma contusão no pé direito e virou dúvida. Caso não tenha condições de jogar, o atacante Wallace deve ser o seu substituto.

O adversário remista tenta a classificação a para o mata-mata da Copa do Nordeste, lidera o Campeonato Alagoano e disputa a vaga na 3ª fase na Copa do Brasil. O ataque tem como destaque o paulista Dellatorre, que marcou 9 gols em 11 partidas nesta temporada.

Além dele, o CSA (AL) possui jogadores com rodagem, como o zagueiro Lucão (ex-São Paulo-SP), o meia Bruno Mota (ex-Athletico-PR), além dos atacantes Aylon (ex-Paysandu) e Rodrigo Pimpão (ex-Botafogo-RJ).

Na história, Remo e CSA (AL), se enfrentaram 5 vezes, com 3 vitórias alagoanas, 1 do Remo e 1 empate. O último jogo entre os clubes ocorreu na Série C de 2017, em Maceió (AL), com vitória do CSA (AL), por 2 a 0.

O Liberal.com, 11/04/2021

4 COMENTÁRIOS

  1. Wallace vem deixando a desejar erra muitos passes, sem força física, a única partida que este jogou bem foi contra a Mucura, de lá pra cá, nunca mais teve regularidade, KD o Ronald? Essa zaga não consegue desenvolver uma partida discreta no Paraense, que dirá em uma série B, só quero vê? Os caras vão se empregar, vai sobrar só o refugo.

  2. Poxa, o Remo num jogo decisivo perde o gabriel e o lucas tocantins, e vai depender de wallace, caramba. É uma tarefa difícil, mas jogando com garra da para ganhar.

  3. O clube do Remo precisa acertar o seu sistema defensivo se quiser vencer, dificilmente fará mais de 3 gols no CSA. Este setor não vem bem desde a reta final da série C.

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