Náutico-PE 1x1 Remo (Felipe Gedoz)
Náutico-PE 1x1 Remo (Felipe Gedoz)

O começo do calendário 2021 para o Clube do Remo iniciou da forma que todo torcedor, comissão técnica e jogador pediram aos deuses do futebol: com sequência invicta, classificação em competição nacional, vitória sobre o rival e moral elevada para a disputa de um Campeonato Brasileiro complicado, como a Série B, tudo respaldado com boas apresentações em campo.

Acontece que o embalo nas quatro linhas foi perdendo ritmo, regularidade e encanto, refletidos também em atuações ruins de alguns jogadores. Quem mais chama a atenção pelo momento delicado é o meia Felipe Gedoz, camisa 10 da equipe e dono de uma qualidade técnica diferenciada, mas que teve uma sequência monótona que o sacou da equipe titular e o fez ser contestado pela torcida.

Gedoz ainda tem crédito pelo que já mostrou em campo, sobretudo pela campanha do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, onde foi um dos protagonistas. Experiente e ciente das reviravoltas que o esporte proporciona, o jogador falou sobre o atual momento no Leão e as projeções individuais e coletivas para a equipe.

De um começo inquestionável na onzena titular à uma reviravolta na escalação, como você avalia o seu momento pelo Clube do Remo?

Meu atual momento no Remo sei que não é dos melhores, mas ao mesmo tempo não abaixo a cabeça para isso, porque sei que, se abaixar, ai sim as coisas irão piorar. Então é retomar a mesma confiança que tinha antes e desenvolver meu melhor daqui para frente.

A saída do time titular para o banco de reservas o motiva de que forma?

A opção na reserva, sem sombra de dúvida, é incômoda, mas sempre respeito meus companheiros e a comissão, pois acima de tudo somos um grupo e não apenas um jogador. Então isso me motiva, sim, para cada vez mais buscar melhorias para ajudar o time.

Por que o meio-campo do Remo ainda não conseguiu repetir na Série B o bom entrosamento de competições passadas?

Acho que viemos de um acúmulo muito grande de jogos, entre Série B e Copa do Brasil, com desgastes físicos, viagens. É normal, pois são muitas viagens, e o elenco também, com a chegada de novos jogadores, vem buscando alternativas para evoluir e entrosar melhor no dia a dia.

Pelo conjunto da carreira e pelo que já foi demonstrado com a camisa do Remo, todos conhecem seu potencial. Por isso, mesmo com a fase e as cobranças, acredita que as coisas voltarão à normalidade em breve?

Sem sombra de dúvida. O bom do futebol é isso: bons e maus momentos que atravessamos e não vai ser diferente. Faremos e daremos muitas alegrias ao torcedor dentro dessa competição.

Você acha que o elenco precisa de peças para a sua posição, até para abrir uma competitividade em prol da equipe?

Obviamente que sim, pois como já mencionei, uma equipe é formada por um grupo de atletas e não apenas por um jogador. Temos muitos jogos no decorrer deste ano, com viagens. Estamos vendo a dificuldade. Então, obviamente que sempre é bom termos peças de reposição.

Como um dos principais jogadores do Remo, na sua avaliação, o que falta para o time deslanchar em campo?

Individualmente, acho que falta a gente arriscar mais como vínhamos demonstrando, tanto na Série C do Campeonato Brasileiro quanto na Copa Verde. Isso é importante em jogos disputados. No coletivo, acho que a pegada precisa ser a mesma, imbatível na parte ofensiva e firmes na parte defensiva.

Diário do Pará, 27/06/2021

6 COMENTÁRIOS

  1. Gostei da postura do time ontem. Não faltou determinação. Se essa postura se mantiver e com a chegada dos novos contratados podemos vislumbrar um campeonato sem tantos sobressaltos, no intuito de garantir a nossa permanência na série B para o ano que vem.
    Saudações azulinas!

  2. Um pouco mais de vontade, organização e capricho no último passe nos levará à vitória contra o Sampaio.

    Quanto ao Gedoz, me parece que ele estava com preguiça de jogar bola… neste jogo contra o Náutico vimos que ele quando quer joga bem.

  3. Acredito no Gedoz. Veste a camisa e se identifica com o time. Tem talento e raça pra ajudar o Leão nesta campanha.

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