Londrina-PR 1×0 Remo (Pingo)
Londrina-PR 1×0 Remo (Pingo)

A apresentação errática e apagada de sexta-feira (23/07), em Londrina (PR), criou uma situação nova para o Remo e sua comissão técnica. Ficou evidente que, ao contrário do que bons jogos contra Brusque (SC), Ponte Preta (SP) e Cruzeiro (MG) deram a entender, o time não está pronto para encarar a gangorra da Série B, um campeonato que fulmina previsões e favoritos a cada rodada.

Com exceção de Náutico (PE) e Coritiba (PR), os times mais regulares do campeonato, os demais vivem um “perde-ganha” incessante, raramente conseguindo emendar 3 ou 4 resultados positivos. O Remo de Felipe Conceição somou 3 vitórias consecutivas. Um feito e tanto para quem ensaiava ficar na rabeira da classificação.

Os 9 pontos conquistados antes do jogo contra o Londrina (PR) deram um fôlego novo ao time, que saiu da lanterna e se afastou da zona, mas o revés no estádio do Café deixou claro que é necessário qualificar mais a equipe, variar o repertório e buscar alternativas para quando o jogo não encaixa.

Diante do lanterna da Série B, o Remo abusou de erros que pareciam ter ficado no passado recente. Não significa que Felipe perdeu a mão ou esgotou seus truques. Nada disso. Significa que a competição é árdua e alguns times oscilam, em função do cansaço excessivo ou de um dia ruim.

Ocorre que a falta de inspiração do meio-campo, aliada à lentidão nas tentativas de transição, mataram qualquer expectativa positiva para o jogo. Com cerca de 15 minutos de bola rolando, já era evidente que o Remo teria imensas dificuldades para chegar ao gol. Victor Andrade, Felipe Gedoz, Erick Flores e Dioguinho não se entendiam, erravam as triangulações.

Por sorte, o Londrina (PR) não fez gol no primeiro tempo. Vinícius andou pegando bolas que tinham endereço certo. Na etapa final, a pressão continuou, apesar das muitas limitações do mandante.

Quando o Londrina (PR) concedia espaços, o Remo não chegava. Arrastava-se em campo.

Felipe Conceição trocou peças, botou Wallace no lugar de Dioguinho, sem qualquer melhoria para o conjunto. Custou a acionar Lucas Tocantins, o mais agudo atacante do elenco.

Se (ou quando) Tocantins estiver em condições, deve ser titular ao lado de Victor Andrade. É mais agressivo e intenso que Dioguinho ou Wallace.

Os problemas foram bem além das más jornadas de peças importantes. Faltou organização e aproximação. A bola parecia queimar nos pés de todos, sem exceção. Aos 29 minutos, veio o gol de Gegê, que podia ter ocorrido antes, em bolas que Vinícius salvou.

O resultado foi justo – apesar de 2 pênaltis que o árbitro Marcelo de Lima Henrique (RJ) preferiu ignorar – e o Remo precisa se reconectar, voltar ao ponto dos jogos bem executados e não permitir que um tropeço abale o projeto implantado por Felipe Conceição.

Diretoria e comissão técnica devem ter a consciência de que peças de reposição também fazem a diferença. Os reservas atuais não funcionam, alguns jogadores, como Wallace e Dioguinho, precisam se reencontrar e Felipe deve olhar para mais gente que frequenta o banco em silêncio. Quarta-feira (28/07), contra o Avaí (SC), tem mais.

Blog do Gerson Nogueira, 25/07/2021

8 COMENTÁRIOS

  1. Contra o Avai o Leão deve entrar com os Titulares que viajaram porque foram 05 dias para recuperar o cansaço dos duelos mais recentes cuja recuperação estava em apenas 03 dias . Pelo que sei o leão foi direto do Paraná para Santa Catarina para evitar muitas horas de viagem, perfeito. Acredito que a nova contratação do Leão que desembarcou em Floripa pode ser utilizado no segundo tempo, eu fiz um comentário onde disse que minha aposta é Avaí 0X1 Remo apenas alertei que o fiel da balança é o empate porque o duelo é fora de Belém. Eu estou confiante no nossa amado Clube do Remo porque o nosso Presidente FB, está levando a sério a sua função de Presidente do Maior do Norte, é hora de união de todas as torcidas do Norte em torno de Leão para que ele permanecer na B.

  2. Infelizmente DIOGUINHO e WALLACE nao tem condiçoes de disputar a serie b,Lucas Tocantins tem que ser titular no ataque

  3. Gerson Nougueira, como sempre, bem sensato em suas colocações. De fato, neste momento, o Wallace não dar pra ser a primeira opção de substituição, que ao meu ver, o Lucas Tocantins, se ainda não tem condições físicas para jogar 90 min, no mínimo, deveria entrar imediatamente, quando da queda de rendimento no ataque. Como opina o Gerson: o ataque tende a ser composto com o Tocantins como titular e eu concordo. No banco, também acredito ter jogadores que podem render mais em relação a alguns escolhidos para entrar durante o jogo. Outro problema: tem jogador que demora muito pra tocar a bola permitindo com que o adversário chegue na marcação. No entanto, acredito que o time tende a crescer com a inclusão de novos jogadores e melhoria na condição física.

    • Seria ótimo se o Treinador Felipe Conceição pudesse contar com o Lucas Tocantins por um período inteiro (45′). Já seria o suficiente para o time.

      45 minutos bem jogados pelo Lucas Tocantins, renderiam bons frutos para o time. Não precisaria se desgastar no templo completo.

      Resumindo, melhor ter 45′ de Tocantins, do que 90′ aguados.

  4. Para mim o Uchôa , já deve ir para o banco, o pingo demonstrou muito mais agudo, eu queria saber por que o Paulinho curua não tem oportunidade neste time, pelo menos como teste com o pingo, walace e gorn e não tem condições , já não tem como continuar com eles.

  5. Na verdsde se o time acusa cansaco,deveria entrar com jogadores melhor praparado fisicamete,deixando os titulares para o segundo tempo,conserteza iriam render mas.

  6. Concordo com o que foi dito!

    O Gorne, não tem condições de continuar a ser opção de banco (Salvo engano foi ele quem perdeu a bola e fez a falta que gerou o gol do Londrina), jogador está sem confiança nenhuma. Quando ele está em campo ficamos com um a menos… se continuar utilizando o Gorne vão queimá-lo de vez!

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