Helder Barbalho e Fábio Bentes
Helder Barbalho e Fábio Bentes

Na tarde desta quinta-feira (22/10), Remo e Paysandu assinaram acordo com o Governo do Pará, por meio do Banpará, pela venda dos “naming rights” dos estádios dos clubes por 2 anos.

Agora, Baenão e Curuzu passarão a ter no nome a marca do banco do Estado até 2022. O acordo garantiu R$ 1,5 milhão a cada clube pelo valor total do contrato, que serão pagos em duas parcelas de R$ 750 mil.

A primeira será repassada aos clubes em novembro e a segunda está prevista para janeiro de 2021. Além dos “naming rights”, a parceria também prevê aplicação da marca do banco nos produtos dos clubes e inserção de marcas das equipes em produtos do Banpará, como, por exemplo, em cartões bancários.

“Acabamos de assinar um importante acordo para ajudar os clubes. A partir de agora, os estádios de Remo e Paysandu levarão o nome do Banpará”, anunciou o governador Helder Barbalho.

“Desta forma, estamos ajudando nossos dois grandes clubes para que possam representar o Pará na Série C e possam levar o nome do nosso Estado lá em cima e, claro, à altura das suas torcidas”, completou.

O Remo confirmou que utilizará o recurso para concluir as obras da reforma do estádio, especialmente na instalação do novo sistema de iluminação, que permitirá a retomada dos jogos à noite no Baenão.

“Mais uma vez, o Banpará e o Governo do Estado estão presentes nas horas em que os clubes mais precisam. Vamos utilizar parte do recurso para colocar iluminação no Estádio Banpará Baenão e voltar a fazer jogos noturnos”, anunciou o presidente azulino, Fábio Bentes.

A assinatura do contrato foi feita na presença dos presidentes dos clubes, Fábio Bentes (Remo) e Ricardo Gluck Paul (Paysandu); Adélcio Torres, da Federação Paraense de Futebol; Braselino Carlos da Assunção, do Banpará; e do governador Helder Barbalho, em seu gabinete, no Palácio dos Despachos.

O que são “naming rights”?

Em uma livre tradução do inglês, é o direito de dar nome a algo. Bastante popular nos Estados Unidos, a venda de nome tem se tornado comum também no Brasil nos últimos anos. Além de arenas de futebol, empresas pagam cifras milionárias para batizar casas de shows, teatros, eventos e festas.

No Brasil, há 4 estádios que realizaram este tipo de negociação. O mais recente foi o Corinthians (SP), que fechou um acordo com a Hyperama Pharma por 20 anos para batizar a agora “Neo Química Arena”.

Outro clube que fez o negócio foi o Palmeiras (SP), em 2013. O antigo Palestra Itália, completamente reformado, passou a se chamar “Allianz Arena”.

Prática comum no exterior

Se no Brasil a venda de “naming rights” ainda é uma novidade, no exterior ela é bastante comum. Na Europa, muitos clubes já adotaram o negócio. Veja alguns deles:

Inglaterra – Emirates Stadium, do Arsenal; King Power Stadium, do Leicester City; Etihad Stadium, do Manchester City.
Alemanha – Allianz Arena, do Bayern de Munique; BayArena, do Bayern Leverkusen; Signal Iduna Park, do Borussia Dortmund; Volkswagen Arena, do Wolfsburg.
Espanha – Wanda Metropolitano, do Atlético de Madrid.
Itália – Allianz Stadium, da Juventus; Gewiss Stadium, da Atalanta.
França – Groupama Stadium, do Lyon; Orange Vélodrome, do Olympique de Marseille.

Globo Esporte.com, 22/10/2020

33 COMENTÁRIOS

  1. Sou contra desvio de verba do governo para Remo e mucura, pois esse recurso precioso deveria ser usado para educação, saúde e projetos sociais de geração de emprego para o povo pobre de Belém.

    Mas já que o Remo receberá essa grana, que o presidente Fábio Bentes a utilize de forma responsável concretizando o projeto da iluminação do Baenão e o restante da grana que se destine a quitar dívidas trabalhistas, pois seria excelente o Remo iniciar 2021 praticamente sem dívida e com o Baenão pronto para jogos de dia ou a noite.

    • Essa verba é do Banpará, destinada a ações de marketing. Não é dinheiro desviado, nem tirado da educação, saúde ou segurança.

      • O Banpará pertence ao Governo do Estado do Pará, e reforço que recurso do estado deveria ser melhor empregada em causas para melhoria do povo paraense como educação, saúde, geração de emprego, etc.

          • Exato. Banpará é uma empresa de economia mista, tem uma verba própria e uma verba do Estado. O valor destinado ao “naming rights” saiu da verba anual destinada a publicidade. Portanto, se não fosse gasta com os estádios, seria gasto com outra coisa, como comercial de TV, rádio, anúncios, etc.

    • esporte é educação o estado de parabens a iniciativa. pessoas do contra é melhor ficar com a boca calada para não falar merda. minha opinião. pf

    • Também sou contra o uso de recursos de estatais para manter clubes de futebol! Estes deveriam buscar na iniciativa privada os meios para arcar com sua obrigações e aumentar sua capacidade de investimento! Se a Estatal não consegue gerar lucros que incentivem benefícios para sociedade, que seja privatizada! O recebimento de salários e benefícios via Banpará é obrigatório para os funcionários do Estado, obviamente que a sociedade que banca o poder público, deveria ser agraciada com fomento em serviços essenciais. Minha opinião!

      • Exato mano remista Augusto, tu foste cirúrgico. Essa tua visão que muitos torcedores não conseguem perceber.

        Além de desviar propósito que deveriam beneficiar melhor o povo, depender do governo é tênue e alto risco de aumentar suas dívidas. Os clubes deveriam buscar receitas garantidas para cobrir seus custos na iniciativa privada e a partir de projetos internos de valores agregados. O Remo é uma marca forte, mas sofre porque sua gestão de futebol ainda é amadora.

    • Respondendo aos manos remistas Remo 100% e Fernando Carvalho,

      É fato que o esporte é muito importante para a formação da criança, por isso mesmo os recursos do estado seriam MELHOR destinados para instalação (em bairros de periferia da cidade) de escolas com espaço para prática de esportes, então centros especializados para formação de atletas (futebol, vôlei, lutas marciais, etc), uma oportunidade preciosa para gerar inúmeros empregos e principalmente para dar chance das crianças pobres terem um futuro melhor.

      Já os clubes são “profissionais” e são centros de negócio$$$. É sabido que o problema maior de Remo e mucura não é falta de dinheiro e sim a péssima administração de recursos devido a gestão amadora desses clubes e por serem alvos de sanguessugas, pois patrocínios bons ambos têm. Por exemplo: Como pode em plena crise devido a pandemia o Remo ter folha alta de 650 mil para jogar uma série C? Pior ainda, como pode uma mucura fedorenta ter folha de 1,2 milhões? Aí já estão falando em usar parte desse patrocínio do estado para cobrir rombo de má previsão financeira, e eu espero que pelo menos o Remo tenha a sua alta folha em dia e até o final da série C.

      Mas irão para o Remo 1,5 milhões, ok! Só acho que além de destinar parte à iluminação do Baenão (600 mil), seria muito bom usar parte dos 900 mil restantes para quitar dívidas trabalhistas do clube e começar ainda em 2021 uma nova era de crescimento do Clube do Remo.

      Saudações azulinas!

  2. Parabéns Fábio Bentes pele excelente administração, creio que 2021 para o Leão e, com a sua reeleição e, com tudo em ordem, o clube passará a ter uma melhora muito grande em todos os sentidos. Irá avançar e alcançará muitas conquistas.

    • A diferença de uma boa administração está aí…nosso presidente Fábio Bentes está conseguindo, com poucos recursos mas com ideias e organização ímpares, dar um melhor futuro ao osso glorioso e centenário clube. Parabéns presidente e sua diretoria pelo compromisso e responsabilidade. Estou voltando a nossa querida Belém e vai ser maravilhoso ir ao “Banpará Baenão” ver o jogp do nosso Leão!!!

    • Realmente Fábio, grande observação. Essse LEÃO JUBOSO, cabeludasso, ficaria muito bem como marca do Clube do Remo.

  3. Sei que sendo cliente compulsório, como funcionário público estadual, pagando tarifas e juros de emprestimos altíssimos ao Banpará, estarei fortalecendo a mucura, mas, o que fazer? Pelo menos tbm fortalecerá o nosso grandioso Leão.

  4. A diferença de uma boa administração está aí…nosso presidente Fábio Bentes está conseguindo, com poucos recursos mas com ideias e organização ímpares, dar um melhor futuro ao osso glorioso e centenário clube. Parabéns presidente e sua diretoria pelo compromisso e responsabilidade. Estou voltando a nossa querida Belém e vai ser maravilhoso ir ao “Banpará Baenão” ver o jogp do nosso Leão!!!

    • Não sabemos as especificações detalhadas, como marca e modelo, mas pelo que foi passado, é o tipo de iluminação LED homologada para estádios de Copa do Mundo, como poucas no Brasil possuem.

    • Seria interessante aproveitar o ensejo e, incluir no pacote dessa iluminação, um sistema fotovoltaico com painéis solares. Assim, geraria energia elétrica para suprir os consumos do Estádio “BAENÃO BANPARÁ” e, das sedes Social e Náutica. Eliminando uma despesa corrente.
      Os painéis poderiam ser instalados no teto do setor das cabines de imprensa, pelo lado da Antônio Baena. Ali tem, pelo menos, uns 300 metros quadrados de área disponível.

      • Já existe um estudo sobre o tema. Não sabemos informar se ele estará presente logo de cara, nessa conclusão da iluminação, ou vem como melhoria futura.

        • Usando uma ferramenta do Google Earth, consegui estimar que o setor de imprensa do BAENÃO BANPARÁ tem na cobertura, uma área de 550 metros quadrados disponível.
          Seria interessante, se, um REMISTA, de alguma dessas muitas empresas, em Belém, que atuam no segmento de energia solar fotovoltaica, procurasse a Diretoria Azulina, para oferecer uma parceria nessa empreitada.
          Isto representaria um fabuloso aporte patrimonial ao Clube do Remo.

  5. Parabéns ao Governador do Pará Dr. Helder Barbalho. O Pará merece ter seus representantes na C do Brasileirão em condições de igualdade financeira com os demais Times do Brasil, agora podemos dizer que não haverá atraso de pagamento de nossos craques. O Leão assim como nosso maior rival desenvolvem atividades sociais como também revelam atletas de alto nível que podem representar o Brasil em grandes competições Internacionais. Eu tenho certeza que Dr. Helder não pensou Politicamente. Administrativamente ele foi perfeito, ele ganha muitos votos porque deve fazer uma administração Pública administrativamente perfeita. Eu quero concluir dizendo que se o nosso Valoroso Estado do Para tiver um representante na B em 2021 ou no futuro próximo tiver um bom Atleta Paraense representando o Brasil nas Olimpíadas é porque mais uma vez Dr. Helder foi administrativamente correto.

  6. Não confio nesse Governo do Pará que está sendo investigado pela PF, MP, por corrupção em tempos de pandemia infelizmente o nosso clube do Remo precisa de recursos mais nunca imaginei que seria dessa forma FORA HELDER…

  7. O Presidente do Maior do Norte Dr. Fábio Bentes fez uma leitura perfeita ao determinar que seja providenciado a chegada dos novos Refletores para que o Baenão até dezembro. Vejam que o impacto desta ação será fundamental para acesso, e também teremos um impacto altamente positivo no aumento de sócio torcedor adimplente. O Leão chegará na série B com o Baenão liberado para duelos noturnos, uma realidade que poderá triplicar o número dos adimplentes. Eu não vejo que haverá um aumento significativo de arrecadação com bilhete virtual, este aumento depende mais da vitória sobre o Imperatriz e de mais duas vitórias que vão sacramentar o leão como classificado ao quadrangular, a partir dai teremos um aumento considerável com a arrecadação virtual esta arrecadação está mais atrelada aos prêmios atrativos dos que forem sorteados na compra do bilhete virtual do que com as vitórias que levarão ao acesso. Uma Empresa de eventos que fosse capaz de lançar prêmios atrativos para quem comprasse o bilhete virtual poderia ficar com 50% do arrecadado. Este evento poderia ser feito nos dois duelos que definirá o campeão da C 2020. Existe uma grande possibilidade de ser Leão X Brusque. Neste caso pode-se pensar na venda de 100.000 bilhete virtual por duelo nesta decisão.

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