Jogadores remistas realizam atividade física
Jogadores remistas realizam atividade física

Como todos os setores e atividades, o futebol terá novos tempos em consequência do impacto desta pandemia. No Brasil, com a economia encolhendo 5%, conforme projeções dos especialistas, terá que haver adaptações no universo dos negócios. Provavelmente, os clubes não terão fôlego financeiro para super salários e os atletas tão valorizados não terão grandes opções, já que a retração será mundial.

Fazer a leitura do cenário, observando corretamente as tendências da economia, é questão de responsabilidade dos gestores com o futuro dos clubes. Afinal, um obscuro e enigmático mundo novo está vindo por aí, desde já desafiando a competência dos gestores de clubes, empresas, serviço público…

Para todos, minimizar o endividamento neste período de paralisação já é um passo fundamental nas prevenções.

Salários

Cerca de 90 funcionários do Remo vão receber do Governo Federal 70% dos seus salários de abril e maio. O clube vai pagar os outros 30%. Isso é consequência da adesão do Leão ao financiamento emergencial a 1,4 milhão de micros e pequenas empresas do Brasil nessa crise.

Ao mesmo tempo, o Remo está em economia de guerra, com redução de salários, dispensa de jogadores que não fazem parte dos planos para a Série C e suspendendo contratos de fornecedores.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 15/04/2020