Paulo Bonamigo
Paulo Bonamigo

A carreira como jogador de futebol começou quase que por acaso, mas o sucesso na função de treinador não foi à toa.

Do garoto de 17 anos que quase recusou uma proposta do Grêmio (RS) porque precisava concluir os estudos até o atual momento como técnico do Remo, Paulo Bonamigo mantém o mesmo apreço pelo futebol e a boa visão do todo, algo que o tornou um volante diferenciado em seu tempo e ainda o caracteriza como um treinador de renome no mercado.

Há exatamente 1 mês, o gaúcho de Ijuí (RS) selou seu retorno ao Remo, uma distância superior a 3,7 mil km de onde nasceu. A cidade de Belém, que tão bem o acolheu quando dava os primeiros passos na profissão, volta a recebê-lo em outra fase da vida, com carreira e finanças consolidadas.

Segue, porém, o gosto pelo desafio e, acima de tudo, a gratidão ao clube que o ajudou a ter projeção nacional.

“Era meu segundo ou terceiro clube como treinador. Tive muito envolvimento, na época, porque a gente passou muita dificuldade em termos de condições de trabalho. Tivemos que, em determinado momento da Copa João Havelange, liberar 4 ou 5 jogadores e trabalhar mais com aqueles que estavam dispostos a acreditar no projeto, trabalhar com salário atrasado, com dificuldades”, relembrou.

A passagem pelo Remo foi marcante. Em meio a crises internas e problemas financeiros, Bonamigo levou o time à 3ª colocação do então “Módulo Amarelo” da Copa JH, equivalente à Série B, em 2000.

“O time foi acreditando, foi crescendo e acabamos chegando em uma parte decisiva do campeonato que a torcida voltou a acreditar, classificamos e continuamos crescendo em um momento importante da competição. Isso, evidente, criou uma empatia muito grande minha com o torcedor. Ouvi tanta coisa bacana. Crianças de 10, 12 anos de idade mostravam coraçãozinho escrito ‘eu te amo’. A paixão pelo clube foi fantástica, uma coisa assombrosa”, contou.

A admiração é mútua. Durante 20 anos, desde sua saída do Remo, o nome do gaúcho foi quase sempre lembrado e até mesmo cobrado por torcedores quando a equipe azulina estava no mercado em busca de um treinador. O retorno, então, tinha que ser comemorado: 92% de aprovação.

Depois de anos difíceis, principalmente no final da década de 2000, quando chegou a ficar sem calendário, o Leão se organizou e agora é um dos cotados ao acesso na Série C do Brasileirão, sob o comando de Bonamigo que, em sua entrevista de apresentação, contou que aceitou receber um salário abaixo do que estava acostumado, mas compatível com a atual realidade financeira do clube.

“Trabalhei em grandes clubes do futebol brasileiro, mas isso ficou muito marcado no meu início de carreira. Sempre fiquei muito ligado ao Remo, torcendo. Toquei minha vida profissional, mas segui acompanhando, de alguma forma tentando ajudar. Até indiquei o Cuca, na época, para trabalhar aqui no como treinador, que também estava no início de carreira. Então sempre tiveram algumas situações em que pude ajudar, porque ficou uma parte afetiva bem forte aqui no Leão”, explicou.

Com 60 anos de idade completados em 23/09, 2 dias depois do retorno ao Pará, Paulo Bonamigo já soma 22 anos como treinador. Se contado o período como jogador, são mais de 40 anos trabalhando no futebol. O atual comandante azulino topou, então, repassar a carreira.

O técnico contou detalhes e “causos” curiosos de quem rodou por alguns dos principais clubes do Brasil, como Botafogo (RJ), Palmeiras (SP), Atlético (MG) e Coritiba (PR), além de quase 9 anos vivendo no dito “mundo árabe”, de cultura e hábitos distintos do ocidente.

Confira a entrevista com Paulo Bonamigo:

Grêmio-RS

Como foi a chegada ao clube?

Sou do interior do Rio Grande do Sul. Em 1977, os sêniores do Grêmio (RS) foram fazer um amistoso no aniversário da minha cidade e me destaquei no jogo. O Grêmio (RS) já quis me levar dentro do ônibus para Porto Alegre (RS), já para fazer contrato, mas estava concluindo o segundo grau (ensino médio) na época e falei que não podia ir. Isso era mais ou menos em setembro. Normalmente, o Grêmio (RS), quando fazia esse tipo de jogo, já trazia o cara, botava dentro do ônibus e só levava. Aí disse ‘não vou porque tenho que terminar meu segundo grau’. Na segunda-feira seguinte, veio um diretor do Grêmio (RS), já com contrato pronto, sendo que são uns 1,4 mil km de distância da minha cidade para Porto Alegre (RS). A partir dali, já era jogador do Grêmio (RS). Fiquei mais 3 meses (em Ijuí-RS), terminei meu segundo grau e fui para Porto Alegre (RS) me apresentar no Grêmio (RS).

Dos primeiros anos na base até o título mundial

Sempre falo que, na década de 80, o Grêmio (RS) começou a se tornar um clube grande. O Internacional (RS), na década de 70, era gigante. Foi tricampeão brasileiro, tinha sido vice-campeão da Libertadores (1980) e o Grêmio (RS) ainda era um time que meio que lutava somente por títulos regionais. A partir da década de 80, com a mentalidade de mesclar jogadores formados na casa com estrelas mais experientes, o Grêmio (RS) fez uma década muito vitoriosa. Entrei em uma safra com vários jogadores formados no clube. Paulo Roberto, Baidek, Bonamigo, Renato Portaluppi, Valdo, Caio Júnior, enfim, uma safra que fez o Grêmio (RS) se tornar também um gigante do futebol mundial, porque fomos campeões da Libertadores, do Campeonato Brasileiro, 6 títulos regionais. Foi uma década bem vitoriosa.

Estilo de jogo

Era um volante, só que um volante dos anos 2020, porque era um volante ofensivo. Antigamente, no Sul, até se jogava com 3 volantes, mas não como se joga hoje, com um volante mais com características de iniciação de jogadas. O primeiro volante era mais de contensão, mais de ajudar no setor defensivo. Joguei muito tempo com a 10 do Grêmio (RS), mas era um volante que dava consistência de meio-campo, porque sabia jogar, fazia a iniciação das jogadas. Volante, no Campeonato Gaúcho, fazia muito gol de rebote e eu tinha um bom chute de fora da área.

Tabu de invencibilidade

Vivenciei. Acho que de 1985 a 1988, 3 anos que ficamos 13 clássicos sem perder. O Grêmio (RS) foi hexacampeão gaúcho direto. Acho que agora o Grêmio (RS) está a 2 Gre-Nais para bater o tabu dessa época. Falo que isso é ciclo, é um período. Não é porque ‘o time do Grêmio (RS) é melhor que o do Inter (RS)’. É um ciclo que consegues ser mais vitorioso, consegue criar um nível de confiança maior em um clássico e que vais colocando mais pressão no adversário, cada vez coloca mais pressão. Quando entras em um tabu de muito tempo sem vencer, obviamente que a carga é maior ainda, mas uma hora vai acabar, porque são dois grandes clubes do futebol brasileiro.

Internacional-RS

Recepção pouco amistosa

Fiz uma coisa inédita no Sul, que é muito difícil: me transferi direto do Grêmio (RS) para o Internacional (RS). Fui muito corajoso. Já tinha 11 anos de Grêmio (RS) quando me transferir para o Inter (RS), para criar um novo desafio. Fiquei uma semana escondido, porque realmente repercutiu muito, mas evidente que o meu sucesso maior foi no Grêmio (RS), porque as conquistas foram maiores.

Insucesso no rival

Fui para o Internacional (RS) com um projeto de ganhar a Libertadores, pois eles já estavam disputando e eu era um jogador experiente, que tinha jogado bastante o torneio. Acabamos chegando na semifinal e não conseguimos ir para a final. Evidente que isso atrapalha o projeto, encurta a carreira no tradicional rival na época.

Remo

Campanha na Copa João Havelange

Aquele grupo que trabalhou em 2000 foi fantástico. Ivair; Marquinhos, Cametá, Ariomar e Luís Fernando; Jurinha, Márcio Belém, Leandro, Jaime; Balão e Robinho. Daniel Edgar, Maracanã… Esse grupo foi fantástico, o caras trabalhavam feito um leão durante a semana. Eles honravam, tinham dignidade, então isso marcou naquela época. Foi um momento em que o Remo disputou um campeonato nacional em alto nível, chegou na Série A, fomos disputar com o Sport (PE) o mata-mata e merecíamos ter ficado. Fiquei indignado na época que o Remo deveria ter continuado na Série A.

Torcida “trem-pagador” e possível volta à Série A

Sempre falei que o Remo tem um potencial muito grande. Que se um dia unisse as forças políticas, poderia ser um clube com projeção de Série A, porque tem uma torcida muito fanática, que é um “trem-pagador”. É um absurdo a forma como há o envolvimento da torcida com o time. Se manter a organização, como a gente está vendo hoje, com o crescimento das condições de trabalho com relação ao meu tempo, com certeza o Remo vai ter um projeto de Série A não levando muito tempo.

Coritiba-PR

Primeira passagem e vaga na Libertadores

Conseguimos a melhor campanha que o Coritiba (PR) fez nos últimos 30 anos. Depois de 1985, foi a de 2003. O Coritiba (PR), com uma folha de pagamento na época de R$ 400 mil, que hoje é a folha do Remo, classificou contra equipe com folha de R$ 4-5 milhões. O Coritiba (PR) se classificou para a Libertadores com um 4º lugar no Brasileirão, uma campanha fantástica. Fomos campeões invictos no Estadual, o que nos deu uma projeção muito grande.

Montagem do elenco e safra talentosa

Fizemos um time sem dinheiro. O presidente, quando me contratou, pegou o microfone, foi na beira do campo e falou para a torcida: “Olha aqui, não tenho dinheiro para nada, só contratei o melhor treinador, que está aqui, é o Bonamigo. Não tem time para nada”. A necessidade faz a ocasião. Demos muita sorte na safra. Olhei para baixo (base) e consegui revelar o Adriano, lateral-esquerdo que foi para o Barcelona; tinha Rafinha, Miranda, o volante Pepo; Lima e Marcel, centroavantes. Peguei de graça o Tcheco, que era do JMalucelli (PR); o Roberto Brum, que foi dispensado do Fluminense (RJ). Fernando Prass, fui buscar no Vila Nova (GO). Foi um time que demos continuidade. No primeiro ano, quase classificamos no Brasileirão entre os 8, ficamos em 9º. O Santos (SP) entrou no nosso lugar e foi campeão brasileiro no mata-mata. Conseguimos fazer um time que marcou época. Até hoje, o pessoal se encontra. O grupo se comprometeu muito com o projeto. Ficamos 2 anos e meio no Coritiba (PR), com um percentual de aproveitamento muito bom. Teve o título invicto no Estadual, que dá muita confiança. No ano seguinte, fomos para a Libertadores.

Atlético-MG

Embates com o Cruzeiro-MG, campeão da tríplice coroa

No Atlético (MG), fomos para enfrentar o time do Luxemburgo, em 2003, que era o super time do Brasil na época. O Atlético (MG) ficou em 7º e achou que foi péssimo o campeonato, porque o Cruzeiro foi o 1º. Quiseram mudar o planejamento, mas eu era contra. Na realidade, o time do Atlético (MG) era bom, era só colocar mais umas 3 ou 4 peças pontuais, mas perdeu todo mundo. Perdeu Lúcio Flávio, Cicinho e mais um monte de jogadores de alto nível. Evidente que tivemos que reformular.

Problemas na montagem do time

Fazer time mediano no Coritiba (PR) se transformar em bons jogadores é trabalho. Para ir em um clube como o Atlético (MG), que é gigante, pegar jogador mediano para transformar, a torcida não aceita. Quando viam os jogadores contratados, que muitas vezes não eram nem indicados por mim, eles ficaram acostumados com jogador de nome. Éramos muito pressionados, mas fizemos um Estadual que ganhamos 2 de 3 clássicos. Fizemos um 5 a 3 no Cruzeiro (MG), em que estávamos perdendo de 1 a 0 e viramos para 4 a 1 ainda no primeiro tempo. Perdemos a final para o Cruzeiro (MG) por 3 a 1, era aquele time do Rivaldo, Alex, Jussiê, um time fantástico. No jogo de volta, vencemos por 1 a 0, faltou 1 gol para sermos campeões.

Botafogo-RJ

Campanha difícil no Brasileirão

Estava indo para o Fluminense (RJ), que estava no meio da tabela e tinha Romário, Edmundo, Roger, quando o Valdo me ligou e falou: “Vem falar com o Bebeto (de Freitas, presidente) aqui”. Ele falou: “Paulo, me ajuda aqui no Botafogo (RJ)”. O Bebeto me chamou? Bora, vamos pegar o Botafogo (RJ). Era um time de veteranos, você tinha Fernando, Valdo, Túlio (Guerreiro). O meio-campo era tudo acima de 30 anos. Contratamos o Caio Ribeiro, que foi fantástico, um líder. Fomos trabalhando e conseguimos reagir.

Estreia contra o Santos-SP e “título” na última rodada

Minha estreia foi contra o Santos (SP), do Luxemburgo, que era o líder e éramos o último, no (estádio) Caio Martins. Em 5 minutos de jogo, o Santos (SP) teve 5 chances com Diego, Robinho, Deivid… Jefferson (goleiro), que era garotão na época, fez milagres. Terminou 2 a 0 para a gente. Na última rodada, não podíamos perder para o Atlético (PR), que estava disputando o título com o Santos (SP). Empatamos em 1 a 1 dentro da Arena (da Baixada). Se salvar assim, do rebaixamento, é praticamente um título.

Palmeiras-SP

Dificuldades com o ambiente alviverde

Fui para o Palmeiras (SP) e não levei assessor de imprensa. Todo mundo me avisou: “Vai pegar o Palmeiras (SP) e não vai te proteger dessa imprensa paulista?”. Eu dizia: “Não tenho medo, confio no meu trabalho”. Fiz um trabalho interno fantástico, era o 6º treinador que tinha passado lá em cerca de 5 meses, um absurdo. Conseguindo montar um trabalho que o (Emerson) Leão depois deu sequência e fez um baita de um Brasileirão, mas fui pressionado desde que cheguei. Aquela coisa do torcedor, time jogando mal. Montamos um trabalho prontinho para o Leão “dar um tapa” no (Campeonato) Brasileiro. Não chegou a ser campeão, mas fez boa campanha. Classifiquei na Libertadores para a fase de mata-mata, que demos o azar de pegar logo o São Paulo (SP), o melhor time de mata-mata na época. Perdemos os 2 jogos, mas jogamos muito. Saí por causa da pressão, mas o trabalho interno foi muito bom, muito bacana.

Emirados Árabes e Arábia Saudita

Passagens vitoriosas

Lá, chegamos em 6 finais de competição, com 2 títulos, um internacional, que foi o do Golfo, que é uma espécie de Sul-Americana nossa. Classificamos o time várias vezes para disputar a Champions da Ásia, então foi um período bem vitorioso, bem realizador em termos profissionais. Sabemos que fazemos parte de uma escola, o futebol brasileiro, e representamos ela da melhor maneira possível.

Mercado emergente

Quando você vai para o mundo árabe, escuta falar que “lá é um futebol defasado, treinadores ultrapassados”. Pelo contrário! Lá você encontra treinadores que hoje estão na Premier League, caso do espanhol Quique Flores (ex-técnico do Watford-Inglaterra). Encontra treinador da seleção vice-campeã em 2018, da Croácia. O treinador era do Al Ain (Emirados Árabes), o croata Zlatko Dalic. Os treinadores brasileiros que passaram lá são os tops do Brasil: Abel Braga, Caio Júnior, Oswaldo Oliveira, Zagallo, Parreira, Antônio Lopes. Lá, para trabalhar, tem que fazer cursos como se fossem esses que estão sendo feitos hoje na CBF Academy.

Menor espaço para técnicos brasileiros no exterior

Tem que estar se aprimorando e capacitando para manter o nível, porque hoje, realmente, o grande problema da nossa classe de treinadores é que ficamos muito tempo acomodados. Tiveram que vir treinadores internacionais, de fora do país, para mexer um pouco e nos tirar da zona de conforto. Nos últimos 4, 5 anos, você já vê treinadores brasileiros super preparados, com conteúdos, prontos para fazer carreira internacional. Daqui a pouco, a gente reverte essa situação e voltamos a dominar vários mercados que perdemos, como é o caso da China, do mundo árabe, que hoje são os portugueses e os espanhóis estão praticamente dominando, mas é uma questão cíclica dentro dessa globalização, porque temos grandes treinadores.

Vida cultural no “mundo árabe”

Os Emirados é muito tranquilo, 80% de Dubai são pessoas ocidentais e 20% são árabes. São árabes modernos, uma cultura bem moderna. As mulheres podem dirigir, não tem problema de ficar protegendo cabelo. Em termos de adaptação à cultura, foi bem tranquilo, porque é um país muito desenvolvido, com uma qualidade de vida muito boa. Arábia Saudita já é mais fechada, mais radical. Até para entrar no shopping, têm dias que a mulher não pode.

Reza durante os jogos

Culturalmente, diria que a gente sentiu um pouco no campo, porque às vezes, chegava o intervalo do jogo eles tinham que fazer a reza. Só tem 15 minutos para você passar uma orientação, se organizar para o segundo tempo. Perdia 5 minutos com o cara orando, mais um pouco deles se organizando, daqui a pouco não tinha mais nada, então só ficava orientando os jogadores estrangeiros. Fiquei um pouco impressionado.

Organização dos clubes e competições

Lá tem um calendário excelente. Tem tempo para trabalhar, para planejar o time. Vai para a Europa passar 30 dias treinando e preparando o time, depois organiza, chega e inicia o campeonato, tem planejamento. Evidente que, se não tiver resultado, o planejamento é abortado. Normalmente, com tempo de trabalho, o calendário bem tranquilo, você consegue aquilo que quer. Não tem pressão externa de torcida, porque nos Emirados elas são muito pequenas, mas em compensação, há pressão interna. Trabalhei no Al Jazira, que é um gigante, é o segundo time lá nos Emirados. O Al Jazira tem uma pressão interna muito forte do sheik querendo resultado. Tem que ser primeiro lugar, tem que ter um grande investimento, tem que ganhar e jogar bem, não adianta só ganhar. É uma pressão interna bem pesada, mas isso faz parte do nosso contexto.

Globo Esporte.com, 20/10/2020

5 COMENTÁRIOS

  1. Sucesso Bonamigo! Todos nós Leoninos desejamos sorte! Só não coloca Ermel e Gelson que o time alavanca

    • Eu, colocaria o Gelson no time, se não tiver vaga na posição dele, colocaria até mesmo no lugar do Vinicius. Não pode ficar de fora. O Ermel pode deixar na reserva e colocar no último jogo da Série C pra fazer l gol do Título.

  2. Boa sorte BONAMIGO ! o fenomeno azul acredida em vc mas como disse o wagner acima nao coloca o GELSON nem o ERMEL no decorre da partida porque sei que nao sao titulares,nao mexa muito na estrutura do time,porque ja dizia meu avo time que ta ganhando nao se mexe.

  3. Excelente. Experiência a favor do LEÃO AZUL.
    Esse ano vai!
    Vamos REMO, rumo à Série B em 2021.
    O Treinador Paulo Bonamigo tem a sabedoria, para subir com o Clube do Remo.

  4. O Bonamigo tem um histórico de técnico série A, e o Leão tem um Time com vários jogadores série B. Os nossos craques vão pra cima do Imperatriz porque sabem que uma vitória deixa o Leão a dois passos do quadrangular. O Time que atingir 28 pontos estará classificado. Hoje o Leão necessitará de apenas 43% de aproveitamento nos jogos restantes para chegar ao quadrangular, e após vencer o Imperatriz necessitará de apenas 33% de aproveitamento nos jogos restantes. Existem Terremotos dentro do Futebol, será um Terremoto para o Vila ser derrotado pelo Leão na 13ª rodada dentro de Goias e será um resultado normal uma vitória do leão em cima do Treze em Belém na 14ª rodada. Vejam que o Leão pode chegar a 28 pontos e se classificar para o quadrangular com quatro rodadas de antecedência.

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