Jackson
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Foram 9 jogos e 5 gols durante os cerca de 3 meses defendendo o Remo. Em meio à paralisação do futebol brasileiro por causa da pandemia do novo coronavírus, o atacante Jackson assinou, no início da tarde desta terça-feira (07/04), a rescisão de contrato com o Leão.

A iniciativa partiu do jogador. Grato ao carinho que recebeu da torcida azulina, Jackson vislumbra uma transferência para outro centro quando a pandemia estiver controlada e as competições forem retomadas.

“Estou indo respirar novos ares, nada definido, mas meu empresário tem conversado com alguns clubes. Em breve devo ter novidades, mas quero deixar meu carinho e agradecimento para essa torcida”, contou o jogador de 26 anos.

“Graças a Deus, consegui mostrar meu trabalho aqui. Me adaptei muito a cidade, gostei daqui. Ver Baenão e Mangueirão lotados não tem preço. A torcida do Remo é um fenômeno mesmo”, disse.

O Remo ofereceu pouca resistência, já que a principal preocupação no momento é encontrar formas de pagar credores, atletas e funcionários com as receitas reduzidas por causa da interrupção do Parazão. O impacto financeiro causado pela falta de jogos foi grande e a saída do atacante alivia as contas.

Ainda assim, o técnico Mazola Júnior foi consultado pela diretoria antes da quebra do vínculo contratual e deu aval para a liberação do artilheiro azulino na temporada.

Jackson foi reserva durante a pré-temporada, mas no começo do Parazão marcou 3 gols em 4 jogos e conquistou a titularidade. A rápida ascensão o fez ser chamado de “Luxuoso” pelos torcedores, fazendo alusão a uma aparelhagem.

“Não comecei o ano como titular, mas a partir da segunda partida entrei e consegui me firmar no time. O apelido é legal, mostra que seu trabalho está sendo reconhecido pela torcida, fico feliz. Esse carinho facilitou minha adaptação no clube e na cidade. Ajudou para mostrar meu trabalho”, avaliou.

Mesmo em pouco tempo no Remo, Jackson trabalhou com dois treinadores. Rafael Jaques, que o trouxe do futebol do Sul, e Mazola Júnior, que assumiu o Leão no fim de fevereiro. O atacante não poupou elogios aos dois profissionais.

“Infelizmente, futebol é assim. Perder clássico e ser goleado abala qualquer equipe. Na época do professor Rafael, acho que faltou um algo a mais. Não sei explicar. Trabalhar com o Mazola foi uma satisfação. Aprendi tanto com ele, quanto com Rafael. São bons profissionais e pessoas”, afirmou.

Agora livre no mercado, Jackson espera conseguir um voo para deixar Belém rumo a Maceió (AL), sua terra natal, para passar os próximos dias ao lado da família.

Globo Esporte.com, 07/04/2020

1 COMENTÁRIO

  1. Não sabemos o real motivo, mas o jogador poderia ser um bom banco para o ataque, caso tivéssemos um artilheiro. O cara faz 9 gols na temporada, é de se estranhar ficar no baenão quem não faz gol e quem faz ir embora.

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