Djalma
Djalma

Algo recorrente nos primeiros jogos do Remo na temporada era a rotatividade no time titular. A cada partida, várias mudanças eram feitas na equipe do ex-técnico Rafael Jaques. Porém, desde que Mazola Júnior assumiu o comando do clube, esse rodízio parece ter terminado.

Um dos jogadores que assumiu a condição de pilar do time com o novo treinador foi o volante Djalma. Antes preterido, o jogador de 27 anos vem ganhando destaque jogo após jogo, ao ponto de ser eleito o melhor em campo pela torcida.

“Creio que todos os times que acabam indo para 3, 4 jogos quase que com a mesma formação, ganham mais pelo fato do entrosamento, por já se conhecerem mais. Então, creio que com isso a gente acaba ganhando muito mais no decorrer do campeonato”, disse Djalma.

Na sua chegada ao Remo, o técnico Mazola Júnior afirmou que caso estivesse bem e depois de ser treinado por ele, o meia Eduardo Ramos seria titular. Para isso acontecer, a proteção do meio-campo precisa está em sintonia. Djalma revelou que essa estratégia tem sido o motivo do time iniciar as últimas partida com volantes de mais marcação.

No jogo contra o Carajás, jogamos com dois volantes, Charles e eu. Eduardo não estava em campo. No Re-Pa, jogamos com três volantes justamente para dar liberdade ao Eduardo, já que ele não tem o poder de marcação muito forte como eu, Charles, Laílson e Xaves temos. Foi essa a nossa estratégia, dar liberdade para ele, porque sabíamos que quando a bola chegasse no pé dele, ele ia resolver para a gente e, graças a Deus, ele conseguiu resolver”, contou.

Nos últimos dias, Belém tem sofrido com chuvas intensas e constantes alagamentos. Isso vem afetando também a rotina de treinos do Remo.

“A chuva não tem deixado (a gente treinar). Ontem (quarta-feira) treinamos aqui no campo society porque a chuva não deixou a gente ir lá para o campo do Amazon (no bairro do Tenoné), pelo trânsito, pela dificuldade da volta. A chuva está atrapalhando um pouquinho, mas sabemos que nesse começo de ano em Belém é dessa forma e quem é daqui já está bem adaptado a esse clima”, ponderou.

Desde a partida contra o Carajás, na 6ª rodada do Campeonato Paraense 2020, o Remo vem mandando seus jogos no Baenão e deverá ser assim até o final da 1ª fase da competição.

Com a provável reforma do Mangueirão no segundo semestre, a casa azulina será o único local para os jogos da equipe em Belém. Para Djalma, isso não seria um problema. O volante afirmou que desde o ano passado vivia a ansiedade pela sua estreia no Baenão.

“Eu, particularmente, gosto de jogar mais no Baenão. Já queria muito estar no banco no jogo contra o Atlético (AC). Sempre falava que estava querendo jogar no Baenão, onde a torcida está mais próxima. É melhor jogar no Baenão que no Mangueirão”, disse.

Roma News, 12/03/2020

2 COMENTÁRIOS

  1. Desde qdo era jogador da mucura, sempre admirei o futebol do Djalma. Não é aquele cabeça de área clássico, mas tem uma coisa que me lembra muito um cabeça de área chamado Mareco, que era daqui de Macapá, e despontou no Remo. Era raçudo, corria, marcava, incansavel, que nem o Djalma. Não tinha bola e nem lance perdido pra ele. Lembro que foi nessa época que o Remo teve os melhores laterais (direito e esquerdo).
    Na mucura, se falou muito no pikachu, que fazia muitos gols, porém, as pessoas esquecem que ele (Pikachu) só tinha a liberdade pra subir e fazer o que fazia, porque tinha um cão de guarda por trás dando-lhe apoio, chamado Djalma. E isso foi justamente qdo. o Mazola Jr. era treinador da mucura.
    Se preparem que o Djalma ainda vai dar muitas alegrias pra nós torcedores do Leão e vai deixar os mucurentos com saudades.
    Vamos que vamos meu Leão.

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