Cláudio Santos
Cláudio Santos

Dentro dos próximos dias, o Governo do Estado e a Prefeitura de Belém devem se pronunciar sobre o protocolo de segurança para os dias de jogos elaborado pela Federação Paraense de Futebol (FPF), através de uma comissão formada por profissionais da área da saúde.

Cláudio Santos, diretor de segurança da FPF, explicou a questão da obrigatoriedade em seguir o protocolo para a realização dos jogos.

“Se um clube não cumprir, simplesmente não haverá jogo. As medidas de controle são rigorosas e a Comissão Médica trabalhará no controle de todos os envolvidos. Aquele que não cumprir o protocolo, dará causa a não realização da partida. Aí entra o que está estabelecido no Regulamento Geral das Competições e no Regulamento Geral do Estadual. Além, claro, de outras possibilidades por não cumprir as obrigações relativas ao jogo”, explicou o diretor.

No último domingo (21/06), essa questão veio a tona quando o presidente bicolor Ricardo Gluck Paul fez um questionamento em torno da obrigatoriedade deste protocolo para a realização dos jogos. Segundo ele, o Paysandu só entraria em campo pelo Estadual caso todos os clubes sejam obrigados a seguirem o protocolo.

Cláudio explicou que, antes de cada jogo, as equipes deverão entregar um relatório com os resultados dos testes de todas as pessoas que irão estar no estádio por aquela equipe.

“Os clubes e a própria Federação terão que encaminhar os resultados dos testes e de controle epidemiológico dos que irão trabalhar nos jogos. Aqueles que não apresentarem, não poderão entrar no jogo. No protocolo, existe uma série de medidas para esse controle”, disse.

Em relação a quantas pessoas estarão autorizadas a compor a delegação dos clubes durante os jogos, ele disse que será mantido um número fixo, mas não revelou com exatidão qual seria.

“Cada clube terá um número fixo de jogadores, comissão técnica e pessoal de apoio. Esse número não poderá ser excedido”, finalizou.

Roma News, 24/06/2020