Sede Social
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A falta de estrutura é uma das feridas abertas nos clubes paraenses. Falta local para treinamento tanto do profissional quanto das categorias de base, faltam ginásios equipados para as disputas e treinos de modalidades olímpicas e paralímpicas.

Porém, tudo isso poderia ser diferente, já que há no Brasil, através do Comitê Brasileiro de Clubes, existe uma forma de captar dinheiro para a construção de estruturas que abrigam o futebol em sua totalidade, além das modalidades olímpicas e paralímpicas.

Em Belém, através do Sindiclubes, clubes podem realizar projetos que viabilizem recursos para as construções de espaços que desenvolvam e fomentem a prática esportiva com isenções fiscais.

O diretor de projetos da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ivanildo Gomes, conta que esses recursos são oriundos de 0,5% de todas as apostas realizadas nas casas lotéricas do Brasil e que ficam disponíveis para projetos de incentivo ao esporte. A previsão é que, este ano, estejam disponíveis aos clubes, R$ 270 milhões para projetos.

O motante é praticamente usados apenas por clubes do Sul e Sudeste. Para Ivanildo, falta interesse dos clubes paraenses em planejar e buscar recursos.

“O São Paulo (SP) montou o seu Centro de Treinamento através de projetos incentivados. Os maiores clubes do Brasil montam seus CT’s, Centros Olímpicos, ginásios, através de projetos de incentivo. Infelizmente, no Pará, falta um olhar mais atento para isso. Não há interesse, pois o que eles visam é o futebol, mas não pensam que um CT que beneficia jovens, crianças e futebol feminino, pode também atender ao profissional”, contou.

A lei de incentivo foi sancionada em dezembro de 2006 e o clube que mais utilizou os recursos através de projetos foi o São Paulo (SP), com R$ 26,1 milhões. O modesto Araxá (MG), com o projeto “Base Formação Esportiva”, é o segundo clube que mais utilizou os recursos, com R$ 13,7 milhões para o seu futebol de base.

O Liberal, 03/02/2019

3 COMENTÁRIOS

  1. Sem falar naquele dinheiro da copa do mundo para as capitais que não receberam jogos. Devido a todos os escândalos de corrupção, essa verba só será liberada esse ano.

  2. Se existe a possibilidade de verba Federal, seria interessante alocar parte dessa verba para ampliação do Estádio Evandro Almeida, esta Ampliação pode obedecer o seguinte caminho crítico: Eu já fiz um comentário onde indiquei uma construção de dois pisos na área do Carrossel, entretanto esta área seria melhor aproveitada com uma construção em três pisos o primeiro piso com 2,40m de altura para circulação e venda de bebidas e lanches nos dias de Duelos o segundo piso com 2,40m de altura para para 45 ou 50 camarotes e o terceiro piso para uma arquibancada metálica com capacidade de aproximadamente 2000 lugares. Esta etapa poderia ser executada com o Estádio já em funcionamento. Talvez as torres de iluminação terão que ter em torno de 25m de altura para jogar o foco por cima da cobertura das arquibancadas laterais. A última etapa seria a cobertura total das arquibancadas que será mais econômica em arcos metálicos em torno de 90m de vão que serão bi-apoiadas em pilares metálicos assim seria a cobertura das grandes arquibancadas de fundo e as coberturas das laterais seriam em pilares de concreto que tem rigides para sustentar uma cobertura em braços metálicos com aproximadamente 10m de vão com apoio reforçado com vigas metálicas inclinadas de 45º vulgarmente chamadas de mão de força. Haverá uma concordância entre as coberturas laterais e de fundo e elas ficarão em um só nível, ou seja terão a mesma altura. Se necessário for eu posso mostra o anti projeto para que uma empresa que constroi arcos metálico com 90m de vão, faça o orçamento da cobertutura completa do Evandro Almenida. Por estas informações um arquiteto ou engenheiro do Projeto o Retorno do Rei ao Baenão pode fazer um desenho em computador para que a Nação Azulina veja como ficará o Baenão depois destas etapas, que serão executadas com o Estádio em funcionamento, para este desenho é necessário ter as dimensões exatas do Estádio, eu não tenho.

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