Mangueirão
Mangueirão

Os presidentes de Remo e Paysandu debateram sobre a estrutura física do Mangueirão e foram unânimes ao considerá-la antiga e necessitando reformas. O Mangueirão sediará o clássico Re-Pa neste domingo (25/05), pela última rodada da fase classificatória da Série C do Campeonato Brasileiro.

“Temos problemas de logística. O Mangueirão precisa passar por uma reforma ampla. É um estádio difícil de se atualizar. Aquele anel (viário), você circula com o carro. Na minha visão, você devia ter um muro, com primeira e segunda triagens de torcedores. O estacionamento, você tem coragem de chamar de estacionamento? Desculpem as críticas, mas sobre isso conversamos nas reuniões”, disparou o presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul.

Do lado remista, Fábio Bentes seguiu a linha de pensamento do mandatário bicolor e teceu apontamentos a respeito do principal estádio do Pará.

“As melhorias estruturais são um gargalo. O Mangueirão é horrível em termos de estrutura”, disse.

“Não tem local para a venda de ingressos, tem um monte de entradas complicadas, uma evasão fácil de acontecer, grades que são fáceis de pular”, apontou Bentes, esclarecendo o motivo da limitação de público.

“O escoamento não é bom. Por isso, estamos limitados a 35 mil. Se houvesse as rampas de trás, ficaria mais fácil para termos 45 mil”, lamentou.

A Secretaria de Esporte e Lazer, que administra o Mangueirão, informou que há um projeto tramitando cuja finalidade é a reforma do Mangueirão.

“A Sedop (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas) está finalizando o projeto da reforma para ser apresentada ao governador Helder Barbalho. Devemos apresentá-lo em setembro. Em caso de aprovação pelo governador, devemos iniciar a reforma”, explicitou Vitor Borges, secretário-adjunto da Seel.

“A ideia é que a reforma seja impactante, envolvendo arquibancadas, cadeiras, vestiários, zona mista. A pista de atletismo será mantida por uma pedido do governador Helder Barbalho”, disse o secretário.

“A Sedop está elaborando um estudo englobando a parte de telhado, iluminação, vamos modificar e estamos aguardando a apresentação do projeto por parte da Sedop”, explicou o gestor estadual.

Após o aceno positivo da Seel e do Governo, haverá a fase de licitação para a execução da reforma. Há uma hipótese de uma reforma parcial, sem necessitar fechar completamente o Mangueirão.

O Liberal, 23/08/2019

8 COMENTÁRIOS

  1. Acho estádios olímpicos de péssimo gosto para a prática do futebol. Na minha opinião, estádios de futebol devem ter arquibancadas bem próximas do gramado.

  2. Que seja rápida e eficiente com desanin internacional para abrigar grandes jogos brasileiros e internacionais pensando num futuro melhor nada só de campeonato paraense. Fato

  3. Precisamos de um estádio com maior capacidade de 70 a 80 mil torcedores. O Mangueirão não suporta mais um RExPA, está pequeno. Os maiores rivais paraenses estão perdendo dinheiro nos clássicos por não poderem colocar de 60 a 80 mil pagantes no estádio. Só o Remo já colocou 42 mil torcedores quando foi campeão brasileiro da série C. Bateu o record da Seleção Brasileira. A solução era tirar a pista olímpica e voltar a geral ou colocar cadeiras neste local. Acredito que desta forma o público poderá chegará a, no mínimo, 60 mil torcedores. O governo precisa tomar uma providência urgente.

    • Só os cegos que ñ vêem que o mangueirão se tornou nanico pra Remo e Paissandu principalmente pro Re x Pa a população cresceu meus amigos e nosso estádio se apequenou pras nossas torcida então se é pra reformar o principal de tudo é em aumentar a capacidade e entendo que ñ precisamos de pista olímpica

  4. Remo e Paysandu poderiam negociar com empresas de engenharia seus estádios bem localizados, porém velhos e decadentes e em troca construir novos estádios com capacidade de 40.000/45.000 torcedores, modernos, com estacionamento e propiciando assim mais conforto e segurança às torcidas.

  5. Vejo a acessibilidade como o maior problema. Rampas íngremes e insuficientes. Tanto as maiores como as menores, que conduzem às arquibancadas. A evacuação se faz precária. Circulações subdimensionadas e, atualmente, fora de norma.

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