Guilherme Garré
Guilherme Garré

A decisão da comissão técnica do Remo em esconder o sistema tático, opções de jogo e, especialmente, a composição da onzena titular, causou certo alvoroço entre a torcida remista, já que a presença ou ausência de determinados atletas pode criar um ambiente otimista ou não para a disputa do último clássico Re-Pa oficial deste ano, que será realizado neste domingo (06/10), no estádio Mangueirão.

Para despistar o rival, algumas peças que apareceram recentemente à disposição, fizeram parte da movimentação durante a semana e ganharam visibilidade como alternativas para o duelo.

Ciente de que não haverá surpresas entre os titãs no último Re-Pa da temporada, já que as equipes têm se se estudado ao longo de todo o ano, o técnico Eudes Pedro tentou explicar os motivos de uma possível troca do sistema 4-2-4 para o 4-4-2.

“É um jogo de alto nível e que nenhuma das equipes vai querer perder e acabar o ano. O nosso grupo está comprometido e isso nos dá a possibilidade de preparar os detalhes, que é o que vai levar à vitória”, disse.

Alguns jogadores entraram na mira por uma vaga, dentre os quais, Guilherme Garré e Djalma são os que mais se destacam.

No caso do meia-atacante, a possibilidade da sua participação envolve fatores que deixaram a desejar na equipe que entrou logo de início no primeiro clássico da semifinal. Ou seja, a visão com a posse de bola e uma opção de profundidade, visto que Garré busca jogadas individuais.

Enquanto isso, o volante seria a peça que reúne os recursos necessários para a ala-direita: marcação e saída de bola.

Apesar das virtudes dos atletas, a falta de ritmo de jogo pesa contra na balança, algo que fortalece os nomes de Rony e Zotti.

“Tenho algumas dúvidas, pode ser que seja uma estratégia ou outra, mas isso não vai nos impedir de sermos ofensivos e buscar a todo o momento vencer”, destacou Eudes Pedro.

Diário do Pará, 05/10/2019