Deley Santos
Deley Santos

“Se sairmos de Belém agora, não sabemos que dia vamos conseguir chegar a Tucuruí”, disse o presidente do Independente, Deley Santos, na manhã desta terça-feira (09/04), mostrando uma parte da polêmica acerca do local do primeiro jogo da final do Campeonato Paraense, previsto para este domingo (14/04), contra o Remo.

A FPF (Federação Paraense de Futebol) está com a tabela pronta, colocando a partida para a “Cidade da Energia”, mas o mandatário do Galo Elétrico garante que protocolará o pedido de alteração do local para o Mangueirão e, inclusive, ameaçar não disputar os jogos, caso não tenha a soliticitação atendida.

Além da fragilidade do gramado, especialmente do sistema de drenagem inexistente, Deley apontou o caos formado no sudeste paraense provocado pela queda de parte da ponte sobre o Rio Moju e, nesta semana, também por conta da interdição da PA-263, que liga os municípios de Goianésia e Tucuruí.

“O acesso a Tucuruí, pela estrada, vai ficar interditado por 2 dias. Se saíssemos daqui agora, esperaríamos em uma fila gigantesca de caminhoneiros para embarcar em alguma balsa e depois teríamos de esperar a estrada ser liberada novamente para podermos seguir a Tucuruí. Será que as pessoas da FPF não estão sabendo disso? É um absurdo!”, disparou.

Alheio a toda essa situação, o diretor de competições da Federação, Paulo Romano, foi categórico.

“Vamos soltar a tabela hoje (terça-feira), com o primeiro jogo da final em Tucuruí”, avisou.

“Se for assim, é melhor dar o título logo para o Remo. Não vamos jogar. Para vir a Belém jogar contra o Paysandu, saímos de Tucuruí às 20h de sábado (06/04) e chegamos às 14h de domingo (07/04), sendo que ainda não tinha essa questão da interdição da estrada e a fila ainda não estava tão grande como está agora. Acho que as pessoas não estão entendendo a gravidade do problema que está na nossa região”, falou o presidente do Independente.

Diante do panorama, Deley contou que já conversou também com a direção do Remo, adversário na finalíssima do Parazão.

“Falei com o (presidente) Fábio Bentes e eles também querem os dois jogos em Belém. Aliás, acertamos até a logística de venda de ingressos. O Remo vai disponibilizar o Baenão para vender os bilhetes e outra parte deixaremos na FPF. Agora, me diz como a FPF quer marcar esse jogo para Tucuruí se até o Remo também entendeu o problema que é ir a Tucuruí agora?”, questionou.

O mandatário do Galo irá à FPF no início da tarde, uma vez que a entidade só tem expediente a partir das 13h, para protocolar o pedido de alteração do local do jogo. Além de fugir do problema de locomoção, a busca pela realização da final na capital do Estado também tem uma consequência impactante nos cofres do clube.

“Estamos prestes a vencer mais um mês de salários atrasados e essa final em Belém não deixa de ser uma oportunidade de ter uma renda maior e conseguir quitar todas as despesas”, falou.

Enquanto isso, a delegação do Independente segue em Belém, em um hotel no bairro do Marco, e planeja realizar um treino regenerativo nesta tarde, às 15h30, no estádio da Tuna.

O Liberal.com, 09/04/2019

8 COMENTÁRIOS

  1. Com essa federação medíocre, nosso futebol paraense sofre por está nas mãos de pseudos dirigentes inseridos na FPF. Fora seus trouxas da federação.

  2. Porra se os caras querem jogar aqui os fudidos ficam cm frescura se e aqueles mucurentos ja terian acatado

  3. Palhaçada, ora se há consenso de Remo e Independente que os dois jogos devem ser em Belém, a FPF tem que acatar, afinal a FPF presta serviço aos clubes paraense e ganha dinheiro por isso. Esses dirigentes da FPF estão querendo prejudicar a final do parazão, essa mucurenta do Romano não se manca mesmo.

  4. AS MUCURAS ESTÃO INSATISFEITAS COM A POSSIBILIDADE DO REMO SER BI CAMPEÃO , AGORA QUEREM IR CONTRA TUDO E CONTRA TODOS ;SAI FORA MUCURADA !

  5. Palhaçada da federação, está faltando senso de responsabilidade. Agora se realmente jogo for em Belém nosso time tem que ter uma porcentagem da renda somos nós que vamos lotar o mangueirão, se eles tiverem 500 torcedores não pagam nem o lanche dos policias que vão trabalhar. Diretoria pede no minimo 50% da renda e nos torcedores vamos cobrar essa porcentagem para nosso time.

  6. se os dois concordam ninguém pode se opor quem da dinheiro p federação é os clubes e não a federação da aos clubes o que ele deve fazer é só homologar amem além de termos uma qualidade melhor de jogo ok

  7. Houve uma transmissão ao vivo dia 07/04, onde observei a equipe do Projeto o retorno do Rei ao Baenão, mostrando a Barraca de venda com as Bebidas patrocinadas pela Cervejaria Cerpa, para acelerar as Obras do Baenão. Muitos não encontraram esta barraca e por comodismo não procuraram localiza-la. Antes e durante o Duelo, poderemos considera 2 Horas de atendimento ao Público, que é um tempo muito curto para vender aproximadamente 5.000 latinhas, neste tipo de evento a programação deve ser para vender aproximadamente 1.500 latinhas isto para evitar trabalho sem retorno, mesmo porque as pessoas estão bebendo com moderação 2 ou 3 latinhas, o que é recomendado para boa saúde. Durante 6 meses, em vários eventos deverão ser vendidas 225.000 latinhas, então o Projeto terá o dinheiro complementar para as Obras finais. Se os dois Jogos finais for no Mangueirão, eu fiz um comentário onde disse que frente a sua Torcida o Paredão fecha o Gol com Chave de ouro e o leão será bicampeão Paraense em 2019, milhões de Torcedores e simpatizardes do Leão vão comemorar este Título nos quatro cantos do Planeta terra.

  8. Parece que esses Srs da FPF acordam com o seguinte pensamento: Como poderemos dificultar a logística dos clubes (impossibilitar no caso), esvaziar ainda mais os cofres dos mesmos e por fim como poderemos minar o imenso amor da torcida paraense pelo futebol. De onde a gente menos espera é de lá que não vem nada mesmo, e quando vem é um absurdo desses.

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