Vinícius
Vinícius

Branco e loiro, na época do apogeu de Xuxa na televisão, o sul-matogrossense Wagner logo foi batizado de “Xuxa” pela torcida azulina, que o festejou de 1989 a 1992. Titular absoluto nas 3 primeiras temporadas, ele só foi barrado no meio do Parazão de 1992, por Paulo Victor, paraense que finalmente veio jogar no Pará.

Wagner foi um goleiro vitorioso, até hoje lembrado com muito carinho pelos remistas. Depois dele, o goleiro que mais jogou pelo Remo foi o paulista Adriano, em 3 passagens (2006, 2008, 2011/2012). Fabiano, também paulista, que encerrou a carreira no Leão, jogou de 2013 a 2015.

Agora é a hora do goiano Vinícius, que fez 55 jogos nas duas últimas temporadas e assinou novo contrato se vinculando pelas duas próximas temporadas. Se cumprir, se igualará a Wagner “Xuxa” em longevidade, mas Vinícius ainda precisa fazer muito para se igualar em importância.

A história do Remo tem grandes goleiros, como o uruguaio Veliz (1945 a 1956) e o capixaba Dico (1971 a 1982), o surinamês François Thyn (décadas de 1960/70), o paraense Edson Cimento (Bola de Prata no Campeonato Brasileiro de 1977) e outros.

A ideia de Vinícius é se aposentar no Remo. Ele terá 35 anos ao concluir o contrato, ao final de 2020. A decisão de pendurar as luvas, porém, deverá ser revista dependendo do momento que esteja vivendo.

Em 2015, Fabiano se aposentou com a camisa do Leão depois de 3 temporadas no Baenão. Adriano, aos 43 anos, joga pelo Vila Rica na Segundinha do Parazão.

Wagner “Xuxa” joga peladas em Corumbá (MS). Depois de longo período morando no distrito de Mosqueiro, como pequeno comerciante, agora, aos 57 anos, Wagner é lojista bem sucedido em sua cidade natal.

Atacantes no laboratório de Netão

Bruno, atacante em avaliação no laboratório do Remo, é fruto da base do Leão. Ele estava no time Sub-15 que disputou a Copa Adidas de 2012, no Rio Grande do Sul, junto com Tiago Marabá, que foi para o Santos (SP) e virou Tiago Alves. Bruno foi jogar em Portugal. Agora, na volta, se submete ao crivo de Netão por uma oportunidade de emprego.

O atacante argentino Sérgio Sosa, também em testes no Remo, salvará a bandeira dos estrangeiros no futebol paraense? Tudo indica que ele ganhará contrato. No ano passado, o também argentino Nano Krieger fracassou no ataque do Leão.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 13/10/2018