Nininho
Nininho

O lateral-direito Nininho vem mantendo uma média de boas atuações pelo Remo na Série C do Brasileirão. O jogador foi uma das contratações mais efetivas do clube no decorrer da competição nacional. Entretanto, o bom desempenho individual não está sendo suficiente para tirar o Leão da última colocação do Grupo A. Ele poderia até trocar os elogios por uma sorte melhor da equipe na luta contra o rebaixamento.

“Trabalho muito para ajudar meus companheiros e o clube. Quero sempre dar meu máximo, mostrando meu trabalho mas, para mim, o que mais importa é tirar o Remo dessa situação incômoda. Sabemos que vivemos um momento difícil, mas o grupo mostra que quer sair. O que for possível e impossível vamos fazer, lutar dentro de campo, nos entregar no dia a dia para tirar o Remo desse momento. Creio que vamos conseguir”, disse.

Segundo Nininho, o Remo passa a ver cada jogo como uma decisão. Restam 4 partidas para o fim da fase de classificação e os azulinos precisam engatar uma sequência de vitórias para tirar uma diferença que hoje é 4 pontos para o primeiro clube fora da zona.

O lateral, inclusive, revela que o seu sonho no momento é terminar o ano com os paraenses mantidos na Série C do ano que vem.

“A gente vem encarando cada jogo como uma final. Não estamos satisfeitos com esse (último) lugar, tristes pela situação que vivemos no campeonato. Mesmo jogando bem, não estamos vencendo, o que importa é vencer. Nem que possamos ir mal no jogo, mas temos que trazer a vitória”, continuou.

“Meu sonho, hoje, vou ser bem sincero, é tirar o Remo dessa situação. A torcida, o clube, nós jogadores, os funcionários, ninguém merecem isso. O Remo tem uma história muito grande, é um time grande. Não podemos deixar o Remo cair para a Série D. Creio que vamos chegar nesse objetivo”, comentou.

A briga contra a queda segue no próximo domingo (22/07), quando o Remo enfrenta o Confiança (SE), em Aracaju (SE). Nininho quer o Leão sabendo se aproveitar do adversário, que também vive um momento ruim na Série C. Apesar de fechar o G4, a equipe sergipana não vence há 8 jogos.

“O momento deles em termos de resultado também não está bem, mas na classificação estão em 4º colocado, no G4. Acredito que a gente indo lá, vencendo o jogo, a torcida deles vai cobrar. A gente sabe que com a torcida no pé, o resultado não vem. Jogar assim é complicado”, concluiu.

Globo Esporte.com, 18/07/2018

3 COMENTÁRIOS

  1. Um dos melhores laterais direitos tecnicamente que passou pelo Remo dos últimos 20 anos até hoje. A personalidade deste atleta fora de campo é de elogios. Enquanto o meia Diferente de Éverton, pelo Fortaleza dava a vida, que fugiu da guerra para tirar o Remo dessa situação. O Remo precisa manter nos próximos anos jogadores identificados e apaixonados pelo Clube como Eduardo Ramos, Nininho, Vinicius, atletas que assumam de boa qualidade técnica.

  2. Acho que esse clichê de “fulano é grande, é time grande” atrapalha muito. Se o Remo tivesse mantido a forma de jogar do Parazão, time fechado e saindo em contra-ataque, pelo menos fora de casa, provavelmente estaria melhor na tabela. Mas não, como “é grande”, tem que mandar no jogo, tem que ter 2 meias, laterais apoiando. Velho, o único time que sempre joga ofensivamente (e às vezes é mata-mata se estrepa) é o Barcelona, nem o Real joga sempre assim, a própria França foi campeã do mundo jogando um futebol sem brilho,mas eficiente.

  3. Realmente gilmessi , penso do msm modo fora d casa temos q jogar fechadinhos esperando o contra golpe. Esses times aí do grupo do remo, jogam assim e conseguem arrancar PTS foraf. N adianta cair na pilha da imprensa q diz q temos q propor o jogo pq estamos em situação desesperadora num sei oq. …nessa onda de dominar o meio campo, dominar o jogo estamos na situação q estamos hj . o confianca n vence a oito jogos , joga em casa e precisa vencer, então temos q jogar os contra-ataques

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