Artur Oliveira orienta os jogadores antes de iniciar o treino
Artur Oliveira orienta os jogadores antes de iniciar o treino

Qualquer time em perturbação emocional perde concentração, erra mais, se irrita mais, se desgasta mais e rende menos. É bem o caso do Remo, nessa péssima campanha na Série C.

O técnico Artur Oliveira tem reclamado da excessiva ansiedade dos atletas. Por que, então, o psicólogo Jairo Vasconcelos está impedido de trabalhar no futebol azulino desde a saída de Ney da Matta?

Givanildo Oliveira barrou o psicólogo. Artur disse que “qualquer trabalho que possa ajudar é bem vindo”, contrastando com uma informação de fonte segura que Artur teria barrado o psicólogo. Pela resposta que deu, Artur deve ter repensado. Ainda bem! Afinal, o time está com extrema necessidade de amparo psicológico para obter alguma competência emocional. Caso contrário, deve continuar afundando.

Artur lembrou de um fato ocorrido quando ainda era jogador. O Vitória (BA) estava em pessima fase quando o psicólogo do clube promoveu uma dinâmica de duplas e depois de grupo, mudando a mentalidade e a conduta da equipe. Segundo Artur, o time baiano cresceu muito depois da intervenção do psicólogo. Tendo vivido essa experiência, o comandante azulino não poderia jamais ser contra esse serviço no Leão. Ainda há tempo para aprumar o emocional do time.

Em uma palestra em Belém, o técnico Wanderley Luxemburgo disse que não abre mão de psicólogo na sua equipe e que a principal contribuição é o perfil de cada atleta, já que uns murcham e outros crescem quando tomam bronca. O técnico precisa desse diagnóstico para saber como agir com cada um.

Rodízio azulino

O Remo utilizou 26 jogadores em 10 jogos nesta Série C. Somente o goleiro Vinícius e o zagueiro Mimica estiveram em todos. Os recém-contratados volantes Vacaria e Keoma, zagueiro Romário e lateral-direito Bruno Limão ainda não estrearam. Vacaria deve estrear domingo (24/06), contra o Globo (RN).

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 21/06/2018

1 COMENTÁRIO

  1. É fundamental saber trabalhar a individualidade, jogador não é máquina como muitos pensam. Eu não contrataria apenas um psicólogo, mas também um Coaching. Sempre esses dois profissionais. Nesse caso de treinador como o Givanildo não aceitar, eu como diretora diria que são funcionários do clube e o clube trabalha com esses dois profissionais e pronto. É muita burrice e arrogância não querer.

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