Antônio Carlos Nunes de Lima
Antônio Carlos Nunes de Lima

A Copa Verde de 2019 está confirmada com o mesmo formato que já vinha sendo adotado desde 2014. Somente a partir de 2020 é que competição deve ter um novo formato, com a possibilidade de assumir caráter internacional, com a entrada de times do Paraguai.

As eleições presidenciais no Brasil e também no Paraguai exigiram novas negociações e, por conta disso, o secretário geral da CBF, Walter Feldman, disse que a internacionalização foi adiada.

“A Copa Verde tem todo um tratamento da questão ambiental e surgiu a ideia de expansão, de sair do plano nacional, com o apoio da Conmebol, tendo a Usina Itaipu, que também tem muitos programas de sustentabilidade, como patrocinadora, mas essa ideia bateu com um sério problema, que é a mudança de governo dos dois países. Então não será possível aplicar a ideia no ano que vem, mas está na incubadora”, comentou.

Em 2019, a competição será viabilizada através de apoio da Caixa Econômica Federal. Para ano seguinte, porém, a quantidade de patrocínio deverá aumentar.

“É um patrocínio que agrega. Fizemos várias visitas e passamos todos os conteúdos do torneio para a Federação do Paraguai e para a Conmebol. Ficaram todos encantados com a ideia, mas teria que passar por um patrocínio”, disse Feldman.

A competição em 2020 deve ter a presença de clubes do Norte do Brasil, equipes do Paraná, além de clubes do Paraguai. Hélio Cury, presidente da Federação Paranaense de Futebol, disse que clubes do Oeste do Paraná disputariam uma fase preliminar.

“Seriam os 4 da região e disputariam 2 vagas. A ideia inicial é Foz do Iguaçu (PR), Toledo (PR) e os dois de Cascavel (PR) disputando entre eles, onde sairiam 2 para entrar no Campeonato. É a ideia a princípio, mas não foi mais a fundo”, finalizou.

“A Copa Verde continua firme e forte. Vamos realizá-la, no mesmo período, no início de 2019”, garantiu Antônio Carlos Nunes, presidente da CBF.

O Liberal, 23/11/2018