Mimica, Dudu, Rodriguinho, Miguel e Levy
Mimica, Dudu, Rodriguinho, Miguel e Levy

Nenhum time deste campeonato é mais “chato” que o Salgueiro (PE), que joga com 3 zagueiros, os laterais sobem pouco e que mantém de 8 a 9 homens atrás da linha da bola. Nas primeiras rodadas foi “carne assada”, com 3 derrotas e 2 empates. Esteve na “lanterna”, mas cresceu nas 2 últimas e levantou o moral ao vencer ABC (RN) e Juazeirense (BA), em partidas seguidas em casa, voltando a ser “carne de pescoço”.

O Remo só chateou a sua própria torcida até agora, com um time pálido e irritante. Nos últimos dias, deu sinais de que está revigorado pela troca de comando, com a chegada do sempre entusiasta Artur Oliveira. Não só o astral, mas também a formatação do time mudou, com substituições significativas no meio-campo e no ataque.

Seguramente, o Leão vai ser diferente, para melhor, neste domingo (03/06), contra o Salgueiro (PE). Se vence ou não, é outra questão! Ao mudar o sistema, no 4-5-1, povoando o meio de campo, Artur dá ao time maior possibilidade de posse de bola e jogo trabalhado.

Na 5ª rodada da Série C, o Salgueiro (PE) era “lanterna” do grupo, com 3 derrotas e 2 empates. A campanha já era avaliada pela imprensa da cidade como a pior da história do clube no Campeonato Brasileiro. Assim mesmo, o técnico Sérgio China foi mantido no cargo e fez o time reagir. Essa é a vantagem de um clube sem grande pressão.

O destaque do time é volante Michel, 36 anos, que foi resgatado para o futebol pelo Remo em 2016, aos 34 anos, depois de decidir se aposentar. Foi convencido a recomeçar, depois de ficar o ano de 2015 sem jogar nenhuma partida oficial. Antes de tudo isso, Michel fez muito sucesso no Vitória (BA) e no Ceará (CE).

O Liberal, 03/06/2018