Fábio Bentes
Fábio Bentes

Se há uma observação comum ao Clube do Remo é a de uma espécie de “gigante adormecido”. As questões políticas do Remo não livraram os azulinos das amarras com o passado justo em um momento em que os adversários se profissionalizam. O Leão tem torcida, história, mas só consegue se manter na Série C – este ano, à custa de muita dificuldade.

No entanto, a cada troca de presidente, a esperança necessariamente se renova. É o ciclo da vida. É como se a história pudesse ser contada novamente. Fábio Bentes, publicitário, remista de coração, daqueles que frequentavam estádios, posicionavam-se nos alambrados, gritavam, xingavam, e agora ocupa o cargo de mandatário máximo e o simbolismo: o de profissionalizar o Clube do Remo ou, pelo menos, iniciar este processo.

Fábio Bentes, como gestor da área de comunicação, está cheio de ideias. Basta 30 minutos de conversa para se perceber que o presidente do Remo tem a fórmula e um sonho persistente.

“No final da minha gestão, que dura 2 anos, vejo um Remo arrumado, organizado e com bom diálogo com o associado. Quando a nossa torcida abraça o time, nós revivemos. É assim na trajetória deste clube maravilhoso”, afirma.

É óbvio que o planejamento já está traçado. Como o Remo padece em aspectos estruturais, a questão Baenão é um problema a ser solucionado imediatamente.

“Todos temos saudades do Baenão e vamos voltar em breve a jogar aqui, ainda no Campeonato Paraense, do meio para o fim de fevereiro”, planeja, impondo uma estimativa.

Para resolver problemas apontados pelo Corpo de Bombeiros, sobretudo, a parte inferior da arquibancada localizada próxima à Avenida Almirante Barroso, Fábio Bentes garante que tem três alternativas. A prioridade é um financiamento com uma empresa. Se falhar, há a segunda e terceira vias.

“O nosso ‘plano B’ é a tomada de empréstimo. O ‘plano C’ teria uma relação direta com a torcida”, disse.

A camisa “Leão de Pedra”, por exemplo, já teve mais de 40% do seu estoque negociado. O dinheiro é revertido integralmente para as obras do Baenão. O presidente também pondera que a Toca do Leão precisa de reparos urgentes.

“Vamos trabalhar para recuperar vestiários. Há quartos com problemas”, comentou.

Na visão do gestor azulino, o Remo precisa ter transparência nas suas ações, entre elas, estabelecendo novas diretrizes para o programa sócio-torcedor.

“É encontrar alternativa que não seja a simples troca de ingresso. Resgatar a credibilidade de outrora. Acredite, torcedor”, concluiu.

O Liberal, 24/11/2018

10 COMENTÁRIOS

  1. Toda administração só se respalda sendo transparente. Sem transparência não há credibilidade, confiança. Espero que esta nova gestão saiba realmente dar o devido valor ao torcedor, quem, heroicamente, mantém essa agremiação ainda de pé.

  2. Esse presidente até agora é só pose e discurso. Tomara que faça alguma coisa é não seja igual a outros que só apareciam em fotos e jornais e nada fizeram. Quando o Remo entrava em dificuldades abandonaram o barco deixando em piores condições para que outros abnegados voltassem para estabelecer um mínimo de ordem e resgatar o Remo. Outros só queriam aparecer as custas do Remo.

  3. O ponto crucial para a virada desta pagina, estar em um melhor aproveitamento desta torcida, que esta sempre disposta a ajudar, criar uma via de mão dulpla entre torcida e clube, trazer quem realmente Mantêm este clube ( torcedores).
    Aplica um plano de socio torcedores progressivo…. Reduzindo o valor inicial e almentando com avanço de de “fase” e série.

  4. Para terminar as Obras que vão liberar o Estadio Evandro Almeida para jogos oficiais Já no primeiro trimestre de 2019, não resta dúvida que o Plano C de Fábio Bentes, que está relacionado diretamente com a Torcida é o mais seguro, pois a Torcida Já decidiu através do Projeto Retorno do Rei ao Baenão, que Já abraçou a causa em definitivo. As Famílias Paraenses de modo Geral estão vivendo um período de muitas compras a prazo com Juro baixo. Neste caso 60% da Torcida não tem como comprar no cartão ou a vista. Este Torcedor daria uma entrada de R$ 40,00 para o Leão quitar seus compromissos de custos e os R$120,00 restantes seriam pagos em 10 parcelas de R$ 12,00 via carne na rede Bancaria ou nas lojas do Leão. Neste raciocínio seriam negociadas mais 6.500 camisas para concluir o Estádio com as Torres de Iluminação. Com os recursos garantidos pela Torcida o Leão poderia tirar um adiantamento como empréstimo na rede Bancaria de R$ 200.000,00, pagaria o empréstimo Bancário também em 10 meses. Não resta duvida que esta arrancada bancaria os recursos para abertura do Baenão ainda em fevereiro ou março de 2019, e as torres de iluminação ficariam para ser inauguradas em agosto ou setembro com a arrecadação das ultimas parcelas pagas pelos Torcedores compradores da camisa do Leão de Pedra.

  5. Muito blá, blá , blá e garganta!!… Vai pegar um Remo já encaminhado é fácil! Eu sinceramente não acredito que de todo plantel do Remo em 2018 apenas 3 jogadores irão ser aproveitados? Até concordo que tem que se fazer uma folha dentro do que o remo pode arcar, mas pagar um executivo ganhando 4x mais que o river pagava, colocar uns ´´peixes´´ pra gerir o futebol do Remo só por troca de favores? Isso chama-se AMADORISMO!!! Menos pose para os click´s e mais ação com maturidade!!! Vamos ver qual será o cargo do André Pantera que ele irá delegar.

      • A eleição acabou, mas o direito de opinar não meu nobre!!! Como verdadeiro Remista, isso jamais será deixado de lado independente de quem estiver a frente do Remo, não só eu, mas qualquer outro torcedor tem interesse em colocar suas humildes opniões, críticas e sugestões.

  6. Terceiriza o futebol,entrega para uma empresa administrar, com divisão dos lucros, em um prazo de no máximo cinco anos estaremos na série A.

    • verdade isso o remo em si não tem dinheiro, mas com a ajudar de uma impresa privada no ramo do futebol tem condições…
      ou então faz o seguinte pegar a marca clube do remo e leva ai pra um país desses caras “sheik” mostra o tamanho da torcida mostra o que o remo tem de melhor pra eles duvido ser um cara desses ai não vai ser interresa pelo remo e na hora não vai quere investir no remo…

  7. O grande problema do Remo realmente é a falta de transparência, o que sugere corrupção. Essa nova gestão parece estar no caminho certo no que tange ao resgate da credibilidade dos dirigentes, que historicamente só se aproveitaram em prejuizo do clube.

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