Projeto
Projeto "O Retorno do Rei ao Baenão"

Entra ano e sai ano, com o encerramento de cada temporada no Clube do Remo, algumas perguntas pairam no ar relativas às mudanças internas com vistas para o melhor desempenho no futebol azulino. Porém, nenhuma dúvida tem encucado tanto a cabeça dos dirigentes, bem como da torcida, quanto à reabertura do estádio Evandro Almeida, o Baenão.

Fechado para jogos do futebol profissional há mais de 4 anos, com o período eleitoral próximo, promessas de investimentos e de parcerias que podem acelerar as obras de revitalização já ecoam pelos bastidores. No entanto, de acordo com quem está acompanhando os procedimentos no dia a dia, o alçapão azulino deverá ficar mais um tempo em “off”.

Conforme os membros responsáveis pelo projeto “O Retorno do Rei ao Baenão”, em um primeiro momento, ele não deverá sediar jogos do Campeonato Paraense, algo almejado por todo azulino. O motivo para isso é simples: a eliminação precoce do time na Série C.

De acordo com Raimundo Simão, um dos responsáveis pelo projeto, pelo fato da iniciativa contar exclusivamente com doações, o desempenho da equipe em campo foi uma espécie de “termômetro” para a receptividade e continuidade no amparo por parte dos torcedores. Mesmo com a implantação do gramado e a liberação da arquibancada da 25, os requisitos necessários para reabrir o estádio para jogos oficiais ainda são significativos.

“Estaria sendo leviano em dizer que, para o (Campeonato) Paraense, até janeiro, estaríamos reabrindo o nosso estádio”, disse Simão.

“Infelizmente, o time teve uma série de desempenhos negativos, o que afetou diretamente nas doações. É claro que fazemos o possível, mas não podemos iludir o nosso torcedor. Precisamos, sim, ser verdadeiros”, completou.

Ainda de acordo com Simão, dois pontos fundamentais precisam ser revistos para qualquer definição de data para reabertura, que são ailuminação e as dependências sob a arquibancada da Avenida Almirante Barroso.

Sem a iluminação necessária, o Remo não poderia realizar grande parte das partidas, uma vez que a maioria dos jogos teria previsão de encerramento à noite. Além disso, a arquibancada que está em reparos é o local que acomoda a principal zona de visitantes.

“No ‘grosso’, são apenas essas duas zonas, mas são as mais complicadas. Sob o tobogã (da Almirante Barroso) tem ambulatório, sala de segurança, Conselho Tutelar, Federação e vestiários dos visitantes, que possui um espaço amplo. Sem a iluminação, obrigatoriamente forçaria o Remo a jogar pela manhã ou em um horário ruim (início da tarde)”, disse Simão.

Na última semana, o assunto “Baenão” tomou conta dos arraiais azulinos, especialmente pelo valor especulado para garantir a conclusão das duas partes que, hoje, impedem o local de receber jogos. Valores exorbitantes, superiores a R$ 1 milhão foram destacados mas, na realidade, um valor bem menor já garantiria todas as revitalizações necessárias.

Aproximadamente R$ 700 mil seria o valor que a comissão precisaria para concluir as obras de restauração na arquibancada da Almirante Barroso e suas dependências, além de toda a iluminação do estádio.

Só com a instalação e readaptação de um novo sistema de iluminação no Baenão, a estimativa é de um gasto de R$ 500 mil. Em média, cada sala embaixo da arquibancada deve custar em torno de R$ 40 mil. Dentre todas, o vestiário dos visitantes é o que deverá contar com a atenção extra, por ser um local mais amplo, já que acomoda espaço de concentração e banheiros.

Existe uma possibilidade

Sem o calendário de jogos oficiais para projetar um valor de doações para dar continuidade com as obras, o projeto “Retorno do Rei”, em reunião com os representantes da diretoria do Remo, arquitetou uma fonte de renda que deverá suprir, a priori, essa necessidade: a venda de camisas do “Leão de Pedra”, uma parceria com a fornecedora de material esportivo do clube, a Topper.

Serão comercializadas 4 mil camisas no valor de R$ 159,90, o que deverá gerar R$ 640 mil no total. Segundo Raimundo Simão, representante do projeto, a renda deverá ser direcionada para o projeto.

“Tivemos uma reunião, com propostas muito boas. A principal foi essa (da camisa) do Leão de Pedra. De acordo com o diretor de marketing (Glauber Pontes), 100% da arrecadação irá para as obras”, destacou.

Caso a venda das camisas esgote em tempo rápido e a finalidade da iniciativa ocorra conforme o programado, a reabertura do estádio já passará a ser algo mais real, sobretudo pela reta final do Estadual. Porém, como as vendas deverão iniciar apenas em outubro, a comissão almeja, ao menos, brindar o torcedor com o Parazão Sub-20.

“Nos treinos, tivemos uma recepção indescritível com a torcida. Estamos fazendo o escareamento e os processos de combate ao incêndio para garantir o aval dos bombeiros e trazer o torcedor para o nosso Sub-20, que é uma forma de gerar lucro também”, pontuou.

Eleições

Encarado com um trampolim para as eleições presidenciais que o Remo irá passar em novembro, o Baenão será o principal destaque entre as propostas dos pré-candidatos à função.

A possível aproximação de candidatos será comum, especialmente para contar com o apoio da comissão responsável pelas obras no estádio, que tem tido aprovação total de quem os acompanha. Contudo, os coordenadores deixaram claro que, mesmo procurados, não irão apoiar nenhuma chapa.

“Vamos ouvir quem for ajudar, não podemos negar isso. Fomos procurados, sim, mas que fique claro que nosso objetivo é o Remo. Por isso, vamos continuar como estamos fazendo, somente o nosso dever, que é reerguer esse estádio”, concluiu Raimundo Simão.

Diário do Pará, 26/08/2018

11 COMENTÁRIOS

  1. O Bragantino mandou seus jogos como mandante iniciando 15:30h em estádio sem iluminação. Poderíamos adotar esse horário!

  2. Este comentário diz tudo que o Torcedor gostaria de saber sobre com foi montado o quebra cabeça para acelerar a conclusão do Projeto Retorno do Rei ao Baenão. Neste caso a camisa em lembrança ao Leão de Pedra. pode ser vendida em cinco pagamentos já que o Estádio vai ser inaugurado daqui a 7 ou 8 meses. Devem ser 7.000 camisas ou mais para atender a demanda, a maioria dos Torcedores da Fenômeno Azul vai querer ir na partida de abertura com o Icone do Leão que é uma representação artística de um ser mitológico o leão de Pedra, Não podemos esquecer que este ser mitológico é o Mascote da Fenômeno Azul, e a Fenômeno tem mais de 10.000 torcedores que irão ao jogo inaugural de abertura do Baenão. Confeccinar 7.000 camisas tem um preço referente a material e mão de obra pelo menos 3.000 camisas são para estas despesas o lucro sera em cima de 4.000 camisas. Devem ser camisas de boa malha para que depois do jogo possam ser guardadas como recordação ou usadas por muitos anos, historicamente será para sempre porque nela esta gravado o Leão de Pedra ele nunca morre, sempre ressurgirá das cinzas. Eu dou uma sugestão quem comprar a camisa ter direito a um bilhete para ver o Leão em campo no Jogo inaugural, se a camisa ficar apertada ele vai com a camisa que achar melhor a seu gosto, eu vou com a camisa do Leão de Pedra.Esta promoção poderá render o suficiente para reabertura do Baenão para jogos oficias, caso contrário completa-se com outros eventos porque o Estádio tem que ser reinaugurado com as torres de Iluminação funcionando.

  3. Neste caso seriam 7.000 bilhetes a Diretoria poderia doar 3.000 bilhetes para o projeto e a Promoção pagaria apenas 5.000 bilhetes para o Leão.

  4. Bom Dia…

    A Diretoria poderia colocar 700 título de sócio do clube a Venda por RS 1.000,00 .. eu não tenho vontade de ser presidente do clube… Mas gostaria de participar de votar em uma eleição…

    Independente da maneira de captar recursos na nacan azul vai ajudar..

    • O título de sócio proprietário do clube custa atualmente R$ 900 e dá direito a voto se você se associar até 6 meses antes da eleição, conforme está no Estatuto do Remo.

  5. O que falta ao Remo é credibilidade pois se houvesse já teríamos conseguido reformar o Baenão, com o Baenão pronto teríamos um grande espaço de Marketing e divulgação de marcas nos dias de jogos, se tivéssemos competência para vender estes “futuros” espaços já tínhamos levantado boa parte deste dinheiro.
    Mas como os “diretores” só estão esperando pelos guerreiros do projeto nada está sendo feito, até por que depois que estiver pronto os “diretores” vão querer vender os espaços para lucro próprio.
    Precisa de iluminação, faz parceria com uma empresa que forneça e divulguem a marca, precisa de tinta vai lá e faz parceria em troca de divulgação da marca e assim vai. SAZ.

  6. Entendi….

    Então já tem o produto, fica mais fácil.. isso deveria divulgado… só se divulga o Sócio Torcedores…

    Agora é fazer uma campanha de Marketing.. e vincular ao Baenão.
    Poderia ser feito uma venda casada junto com a Camisa do Leão de Pedra.

    O Remo precisa urgentemente providenciar o mecânismo de Débito em conta para o sócio torcedor… Fazer planos com valores menores…

  7. Isso é muito triste gente ainda mas acordando hoje e vendo o Cuiabá subindo para 2 Divisão e nosso remo com toda essa grandeza chorando miséria. Até quando

  8. Everaldo Rodrigues Futebol e assim mesmo nós estamos alegres porque não entramos na queda o Cuiabá está alegre porque ganhou do Atlético Acreano,, ainda bem que não é o Leão que está na pele do AC. Quem caiu para a D também não deve ficar triste apenas tem que rever seus erros e lutar para voltar para a C. A Nação Azulina é reconhecida pela Garra da Fenômeno Azul. O Leão já pode treinar e em breve estaremos no Baenão vendo jogos Oficiais.Foi escolhida a camisa com a pintura artistica do Leão de Pedra poderia ser a camisa do leão com a pintura artistica da Taça do Parazão 2018 etc… o importante que será uma promoção responsável perla arrancada final da volta do Leão Rei a sua casa, Everaldo você deve ser da Fenômeno Azul, saudações Azulinas e todo felicidade do mundo para você..

  9. Não adianta muito ser o Grande Fenômeno Azul Se os dirigentes continuarem a montar equipes fracas e sem motivação.
    Precisamos colocar no comando do clube pessoas que além de apaixonados pelo LEÃO sejam também administradores honestos e que façam uma empresa crescer e enriquecer.
    Se isto acontecer o Fenômeno Azul chegará facilmente a 60% da população paraense.

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