Baenão
Baenão

Desde 2014 o Clube do Remo vive um drama. O time azulino tenta reabrir o estádio Baenão, que já foi palco de grandes jogos da equipe. A nova diretoria prometeu que ainda durante o Parazão deve deixar a casa remista em condições de receber partidas da competição.

Porém, com a capacidade reduzida do local, quem pode pagar a conta, mais uma vez, é o torcedor. Ou melhor, o sócio-torcedor.

Atualmente, o gramado também passa por reformas, mas o diretor de estádio, Helder Cabral, garante que em janeiro a equipe já treinará no Baenão. Além disso, a expectativa é que os trabalhos iniciem para que o Baenão reabra suas portas.

“Vamos fazer o possível para abrir o estádio até o primeiro turno do Parazão, para 7 mil pessoas. Vamos focar apenas em dois locais, arquibancada da 25 de Setembro e da Antônio Baena”, ressaltou.

Com a possibilidade de reabrir o Baenão com capacidade reduzida, pode haver mudança no Programa Nação Azul, que possui média de 5 mil sócios-torcedores em dia, no período de jogos.

“Jogos no Baenão serão uma realidade e temos que apelar para a torcida. Os que vierem adquirir o sócio-torcedor, vão ter que comprar o ingresso. Nos jogos no Baenão, eles terão acesso limitado, como forma de ajudar. O sócio vai pagar metade do valor do ingresso, até os que estão ativos. Vamos fazer um apelo para eles contribuírem”, disse Cabral.

“Está sendo pensado que os jogos no Baenão não terão acesso liberado. Quando o Baenão estiver na sua totalidade, de 15 mil torcedores, aí sim, você pode abrir um espaço”, encerrou o dirigente.

Diário do Pará, 20/12/2016