Dadá, Ratinho e Michel Schmöller
Dadá, Ratinho e Michel Schmöller

A nova diretoria do Remo, que tem o comando do presidente Pedro Minowa, está procurando um planejamento diferente daquela usado pelo ex-mandatário, Zeca Pirão, na formação do elenco. Na atual temporada, o Leão fez um investimento ousado para a disputa do Campeonato Paraense, com folha salarial de aproximadamente R$ 500 mil, contratando jogadores rodados como Leandrão, Athos e Zé Soares. Porém, a partir de agora o pensamento é outro no Baenão. Além de correrem atrás de reforços na base do “bom, bonito e barato”, os dirigentes querem reduzir os salários dos atletas remanescentes que interessam para 2015.

São muitos os motivos para a política dos “pés no chão”. Apesar da conquista do Parazão e a consequente vaga à Série D, a relação custo-benefício não foi das melhores. Os “medalhões” foram dispensados após o término do Estadual, o clube não conseguiu o acesso à Série C e ainda acumulou dívidas. Assim, poucos ainda interessam para o ano que vem. Michel Schmöller não teria aceitado a redução salarial. Por outro lado, Dadá entendeu o momento azulino e vai renovar.

“É preferível pagar pouco, mas pagar em dia. Esse é o nosso maior problema. Com alguns jogadores que têm contratos mais altos, já conseguimos reduzir esses valores dentro de um padrão que podemos pagar. Cito como exemplo o Dadá, que entendeu a situação e reduziu o salário”, explicou Antônio Mileo Júnior, que integra a diretoria de futebol do Leão.

Outros atletas sem contrato também negociam, como o volante Ilaílson. Alguns casos são mais complexos e causam preocupação no Remo. Jogadores com vínculo contratual para 2015 também estão sendo chamados para uma conversa visando acordo para redução nos vencimentos. Fabiano, Jadílson, Max e Eduardo Ramos são os maiores investimentos do Remo até aqui.

Globo Esporte.com, 26/12/2014