Justiça
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Antes mesmo da primeira das duas eleições vencidas por Pedro Minowa, a que foi anulada, já se dizia que um dos principais desafios da nova diretoria azulina seria a negociação das dívidas judiciais.

De imediato, o clube estava a 5 meses sem pagar um acordo feito na 13ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que na época somava R$ 600 mil e hoje é de R$ 720 mil.

O advogado Nélson Tupinambá, que será empossado diretor jurídico do clube, reconhece que a situação é delicada, mas mostra-se confiante que a situação será contornada, evitando assim bloqueios de patrocínios e leilões de imóveis do clube. De acordo com Tupinambá, já houve uma conversa prévia com desembargadores do TRT e que hoje ele volta ao Tribunal para tratar doa assunto. O clube tenta uma renegociação.

“Esse descumprimento diz respeito a um acordo na 13ª Vara. Estive no TRT ontem (terça-feira, 16/12) e conversei com o vice-presidente (Herbert Tadeu Pereira de Matos) e alguns desembargadores sobre a situação. Amanhã (hoje) voltarei ao Tribunal para me encontrar com o presidente (Francisco Sérgio Silva Rocha) e o corregedor (Gabriel Napoleão Velloso Filho) para outra conversa. Até aqui, todos se mostraram muito receptivos e o clube está com uma expectativa muito grande de que haja novos acordos. É uma situação delicada, mas acredito que as melhores decisões serão tomadas”, disse o advogado.

Só na 13ª Vara são 32 ações envolvendo jogadores, treinadores e demais funcionários que passaram pelo Baenão nos últimos anos. Entre eles, San, Rafael Cruz, Finazzi, Jecimauro, Sandro Silva, Charles Guerreiro, Rafael Morisco, Marcelo Maciel e Thiago Belém. Este último o maior de todos, chegando a R$ 1,5 milhão. Zé Soares, que entrou com ação na 17ª Vara, reclama pouco mais de R$ 1,2 milhão.

Tupinambá explica que um dos primeiros trabalhos da atual diretoria é levantar quanto é a real dívida do Leão Azul.

Amazônia, 18/12/2014