Remo 1x2 Brasiliense-DF
Remo 1x2 Brasiliense-DF

Foi um lance capital. O Remo, apesar de pouco inclinado a se organizar, talvez pudesse ter igualado o placar se o árbitro Nielson Nogueira Dias, da Federação de Pernambuco, ou mesmo um dos seus auxiliares, apontasse para a marca do pênalti quando Marcinho foi calçado dentro da área do Brasiliense (DF). A torcida reclamou. No banco, o treinador e os jogadores azulinos quase entram no gramado, mas o juiz considerou o lance normal.

Protagonista do momento polêmico, Marcinho argumentou que foi desequilibrado, o que caracteriza a penalidade. “Foi pênalti. Perdi a passada, porque o jogador do Brasiliense (DF) me desequilibrou”, disse.

É fato que nenhum clube do Pará pode contar com qualquer inclinação favorável do trio de arbitragem, então, resta lamentar, sobretudo, diante de problemas mais gerais e não espernear por apenas um lance. Foi o que fez, por exemplo, o volante Michel Schmöller.

O meio-campo fugiu do comum, ao colocar que o grupo precisa saber reagir em meio as adversidades da partida. Schmöller cansou de arriscar chutes de fora da área e, por muitas vezes, esqueceu a marcação, posicionando-se como um homem de criação.

“Sabíamos que a equipe deles era malandra. Foi aí que eles ganharam. Jogaram no nosso erro e fizeram o placar. Quando apertamos o ritmo, eles não aguentaram. A gente peca muito nesses erros, falta malandragem para a gente”, detectou.

Apesar do discurso forte, Michel Schmöller acredita que há tempo para a recuperação. “Fizemos um ótimo segundo tempo e já foi assim desde que tomamos o segundo gol. Eles não aguentaram a gente. Então, dá para reverter a vantagem deles. Vamos trabalhar pensando nisso durante a semana”, frisou o segundo volante remista, autor de 2 gols na competição.

Val Barreto, por sua, foi para uma outra linha de raciocínio. “Não conseguimos jogar, erramos passes”, observou. Ontem, o atacante fez o seu terceiro gol na competição e já se posiciona como um dos artilheiros do Remo.

Embora diante de uma tarefa árdua de vencer por, no mínimo, dois gols de vantagem, Val Barreto não joga a tolha. “Não tem nada perdido”, falou.

ORM News, 29/09/2014

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