Rony
Rony

Tem sido difícil para o Clube do Remo segurar o assédio de empresários e clubes interessados em levar os jogadores formados na base do clube. Depois de Jayme, Rodrigo e Warian Santos, que deixaram o Baenão neste ano, sem contar com o caso de Tsunami, que deve seguir o mesmo caminho, o próximo nome da lista de revelações assediadas é unânime: Rony.

O atacante, descoberto no decorrer do Campeonato Paraense, foi eleito a revelação da temporada. Com a projeção imediata, o Remo se resguardou para mantê-lo, mas o esforço não foi suficiente para despertar o interesse de gente de fora.

“Pessoas ligam, empresários e agenciadores procuram saber a situação do Rony, mas o atleta tem contrato com o Remo até 2017, com multa rescisória de R$ 1,5 milhão. Agora, estamos aberto a negociações. Se for uma proposta que seja boa para o clube e para o atleta, vamos conversar”, explica o gerente executivo de futebol, Emerson Dias.

Segundo o dirigente, um conhecido empresário tem mantido contato com o Remo para tentar negociar o passe do atleta, mas até o momento sem proposta oficial.

“Ele entrou em contato com a gente, conversou comigo, com o presidente, falando sobre a situação. O interesse dele era de empréstimo, mas no momento não é vantagem para o clube entrar nesse tipo de contrato. Se for negociação que gere recursos financeiros, o presidente está disposto a conversar”, revela.

O empresário em questão é Anderson Nassrala, conhecido por intermediar contrato de jogadores com o Remo, entre eles o do meia Rogerinho, junto ao Figueirense (SC), em 2005 e de Reis, com o Atlético (GO), no ano passado. O real intuito do empresário é adquirir 70% dos direitos federativos do garoto de 18 anos e levá-lo para o futebol mineiro.

Diário do Pará, 17/10/2014