Rafael Paty e Val Barreto
Rafael Paty e Val Barreto

Que o atacante vive de gols, todo mundo sabe. Pior é quando os gols não saem, não por falta de oportunidades na grande área, mas sim pela falta de espaço entre os titulares. Desde que chegou ao Clube do Remo, Rafael Paty experimenta essa incômoda situação, que nem os 13 tentos marcados e o título de artilheiro do Campeonato Paraense deste ano foram suficientes para reverter.

Depois de assistir o Remo perder em casa para o Brasiliense (DF), com direito a bolas mastigadas embaixo da trave, o atacante se mostrou um pouco descontente. “Fico um pouco chateado, às vezes, por querer ajudar e não poder. Do banco, o máximo que podemos fazer é gritar, mas sei que estou pronto e esperando minha oportunidade. Se for preciso, no sábado (04/10), do fundo do meu coração, vou representar”, afirma.

Com o técnico Roberto Fernandes, Paty teve apenas duas oportunidades, o suficiente para deixar sua marca. “Joguei um jogo como titular, contra o Interporto (TO), e marquei um gol. Entrei no decorrer de outro, contra o Moto Club (MA)”, relembra. Dos atuais 5 atacantes do grupo, o atleta, ao lado de Danilo Lins, foram os únicos a observar de fora o desempenho de Val Barreto, Leandro Cearense e Rony.

Entretanto, confiante na volta por cima, Rafael Paty espera que possa ter outro momento neste sábado e já projeta um novo futuro para o Fenômeno Azul. “Torço muito pelo Clube do Remo. A instituição é muito grande. Temos total confiança para o sábado. Nossa torcida sofre há seis anos e ninguém merece passar por isso, daí o nosso empenho e dedicação”, termina.

Diário do Pará, 01/10/2014